RTP
Na sequência da declaração do primeiro-ministro ao país, o líder parlamentar do PCP afiançou que os comunistas não estão dispostos a ceder a “chantagens e ultimatos” por parte do Executivo, no que toca à contagem do tempo de serviço dos professores. João Oliveira acusou mesmo o Governo socialista de “calculismo eleitoral”.
“A decisão do Governo de abrir um clima de crise, ameaçar com a sua demissão e tentar condicionar a Assembleia da República a pretexto de um direito consagrado nos orçamentos de 2017 e 2018 é uma manobra de chantagem que resulta do calculismo eleitoral”, reagiu João Oliveira, depois de António Costa ter afirmado que a aprovação final global do diploma em causa implicará a demissão do Governo.
O líder parlamentar do PCP rejeita que as propostas aprovadas na quinta-feira em sede de especialidade comportem “qualquer impacto orçamental em 2019”, acentuando que o partido “não se deixará condicionar” e manterá a posição na votação final global.
“A chantagem do Governo com o PCP não funcionará”, reforçou João Oliveira.