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    País coberto de bandeiras vermelhas em dia de luta da CGTP

     (Global Imagens)
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    A tarde deste sábado ficou marcada por várias ações de contestação da intersindical. Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal foram alguns dos locais em que os portugueses saíram à rua para mostrar o seu descontentamento com as políticas levadas a cabo pelo atual Governo. Demissão, reforma e troika foram das palavras mais ouvidas.

    Numa iniciativa que teve por base o ‘Dia Nacional de Luta contra a Exploração e Empobrecimento’, a CGTP levou a cabo várias ações de contestação no País.

    Em Lisboa, faltavam alguns minutos para as 15h (hora prevista para o início), para vários manifestantes se juntarem na Praça Duque da Terceira no Cais do Sodré. De facto, foi ali que se iniciou a marcha, que mais tarde passou por pontos emblemáticos da capital portuguesa como o Rossio e cujo ponto culminante foi a Praça dos Restauradores. Foi aí que o secretário-geral da intersindical discursou perante milhares de pessoas, tecendo severas críticas ao Governo e à troika, referindo por exemplo que “o Governo tem lágrimas de crocodilo sobre reformas mais baixas” ou que a “saída limpa [do memorando] é a saída do Governo do poder”.

    No Porto, cerca de três mil pessoas responderam ao apelo da CGTP erguendo-se contra as políticas económicas e sociais que classificam como “assassinas” já que causam “sofrimento e dor” aos portugueses.

    Em Coimbra, centenas de contestantes apelaram a uma “intensificação da luta” na rua e nos locais de trabalho.

    No Funchal, 200 assinalaram esta marcha exigindo o fim do “filme de terror que nunca mais acaba”, palavras do  coordenador da União dos Sindicatos da Madeira (USAM), Álvaro Silva.

    O objetivo destas manifestações era defender o emprego, o aumento dos salários, os direitos sociais e a contratação coletiva, a melhoria das condições de trabalho, as Funções Sociais do Estado e os serviços públicos.

    Por isso, solicitou-se a demissão do Governo, a convocação de eleições antecipadas, o cumprimento da Constituição da República e a Defesa do Regime Democrático, situações evocadas através das palavras dos que saíram à rua com bandeiras vermelhas.

    De salientar que foi anunciada uma nova jornada de luta, que decorrerá no Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março. (noticiasaominuto.com)

    Por Ana Matos Neves

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