O sector da agricultura constitui o vector para o desenvolvimento e crescimento de Angola, afirmou terça-feira, na cidade do Namibe, o governador provincial local, Rui Falcão.
O governante, que falava numa palestra dirigida aos estudantes universitários da Escola Superior Politécnica do Namibe sobre “Medidas para mitigar o efeito da redução do preço do petróleo”, apontou três vectores para se fazer frente as dificuldades económicas que o pais: redução de despesas, criação de novas receitas e inovação.
Rui Falcão apontou a inovação como um dos caminhos mais seguro para o crescimento de Angola em relação aos outros vectores de desenvolvimento económico por estar à disposição de todos os angolanos.
“O nosso pais vai reduzir o índice do crescimento, mas não vamos deixar de crescer. O que é preciso é que se faça um esforço centrado no aproveitamento das nossas reais capacidade que tem haver com a diversificação da a economia”, disse.
Exemplificou que algumas áreas dos 15 polos de desenvolvimento agrícola criados na província do Namibe como o Tumbalunda, Carujamba, Inamangando, (comuna da Lucira), Cavelocamwe (município do Virei) e Curoca (Tombwa) como zonas de grande produção agrícola com maior quantidade do tomate e da cebola.
“Nestas áreas as pessoas estão a ganhar tanto dinheiro como nunca tinham feito antes e estão a ajudar a sustentar outras famílias. O governo vai continuar apoiar estes camponeses com projectos a custo zero, dando meios agrícolas como enxadas, charruas, fertilizantes, sementes e viaturas. A única responsabilidade que elas têm é de preservarem estes meios que lhes foi dado gratuitamente”, acrescentou o governador.
No seu entender este é o rumo certo para resolver os problemas das pessoas, particularmente dos mais carentes, apostando na agricultura e na criação de novos projectos que garantam o emprego e o bem-estar de todos.
Garantiu que o Namibe, além de terras férteis para a prática da agricultura, tem recursos mineiras que devem ser explorados.
No final da sua explanação convidou ainda os estudantes, académicos e sociedade namibense a visitarem o pavilhão da primeira feira industrial que será realizada em Novembro do corrente ano onde serão expostos vários riquezas minerais que o Namibe possui. (portalangop.co.ao)