Marcelo Rebelo de Sousa esteve na TVI, para o seu comentário semanal, e opinou sobre o debate que vai ter lugar no Parlamento para discutir a reestruturação da dívida. Na opinião do comentador, “menos serviços, pessoas e salários na função pública” vão ser as medidas tomadas pelo Governo para economizar 800 milhões de euros. Para Marcelo, “as medidas não vão ser aplicadas nos salários nem nos impostos dos privados”.
No seu espaço semanal na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa comentou o manifesto sobre a reestruturação da dívida e, na opinião do professor “o debate no Parlamento vai permitir tratar de um tema importante a nível nacional mas, como é evidente, não vai servir de nada”.
Para o social-democrata, o debate vai “servir para acender a campanha eleitoral porque, a um mês e meio, já anda tudo a fazer contas e as contas de António José Seguro estão a correr bem”.
“Está tudo à espera do Documento de Estratégia Orçamental, que vai dizer se irão existir novos cortes ou não, porque ainda estão em causa cerca de 1500 milhões em cortes”.
O professor afirmou que, na sua opinião, “as medidas não vão ser aplicadas nos salários nem nos impostos dos privados”.
Para Rebelo de Sousa, “quem vai levar com isto em cima é a função pública, mais uma vez. A começar pela extinção de serviços, aumento dos despedimentos com uma aposta intensiva em reduzir os efetivos e, por último, com alterações na tabela salarial única, que vai sofrer cortes”.
“Menos serviços, pessoas e salários na função pública, penso que seja aí que o Governo vai buscar cerca de 800 milhões de euros. Segundo as palavras de Passo Coelho, não se vão aprofundar os cortes, mas vão manter-se os cortes”, disse o comentador.
O social-democrata concluiu ao afirmar que “tudo depende do Tribunal Constitucional, mas penso que vá cortar alguma coisa”. (noticiasaominuto.com)
