Um total de 36 crianças, dos seis meses aos cinco anos, morreu de malnutrição no primeiro trimestre deste ano, na província do Cunene, informou ontem o supervisor do programa de combate à doença do Gabinete Provincial da Saúde, Teófilo Emílio, escreve o JA.
O supervisor afirmou que, em relação ao ano passado, registou-se um aumento considerável, pois houve apenas 10 casos de óbitos no período homólogo. Disse que a chegada tardia dos pacientes às unidades sanitárias e a falta de produtos terapêuticos, como a papa Plumply-Nut, entre outros, são factores que contribuem para o aumento de vítimas mortais.
Teófilo Emílio indicou que, no referido período, registou-se 742 casos de malnutrição, ao passo que no mesmo espaço de tempo em 2017 houve 1.538 pacientes. Disse que a insegurança alimentar, desmame precoce e doenças diarreicas agudas têm sido os factores mais relevantes do surgimento da malnutrição.
A falta de agentes comunitários que identifiquem pessoas desnutridas nas comunidades também é uma das lacunas no combate à doença.