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    Madeireiros com prejuízos de mais de AKz 100 mil milhões

    Os madeireiros da província do Cuando Cubango acumularam, de 2018 até agora, prejuízos de 125 mil milhões de kwanzas, pela não transformação da madeira em toro nas áreas de exploração.

    Os madeireiros, segundo o presidente da Associação dos Madeireiros, Miguel Tchiyovo, que falava sábado, após a sua eleição ao cargo, têm em stock, ao longo dos dois últimos anos, mais de 40 mil metro cúbicos em toro, mas não podem exportá-lo sem primeiro transformá-lo localmente em pranchas, para agregar valor ao produto, em cumprimento com o Decreto Ministerial 274/17, que proíbi o corte, a circulação e a transportação de madeira em toro em todo o território nacional.

    Para ultrapassar o impasse, as empresas aguardam pela reactivação do Pólo Industrial de Menongue, a fim de que as serrações possam funcionar e permitir a transformação da madeira, com vista a ser posteriormente exportada.

    Por outro lado, disse que os associados vivem uma situação complicada, pelo facto de a campanha florestal, que começa a 1 de Maio e termina a 31 de Outubro, não ter começado ainda, porque não receberam as licenças de exploração.

    O resposnável disse que a situação é penosa, pois os associados realizaram investimentos, mas não conseguem ter o retorno do dinheiro aplicado.

    A maior preocupação é permitir que as empresas que têm licenças possam aproveitar o tempo que ainda resta para concluir o trabalho de exploração da madeira.

    De acordo com o presidente, este ano, a associação não beneficiou de novas licenças, pelo que pede ao Governo para rever a situação, no sentido de ajudar a aliviar o problema do desemprego na região.

    Afirmou que a associação está a trabalhar com os bancos, para as empresas filiadas poderem obter financiamento, via PRODESI, uma vez que se encontram descapitalizadas e a perder terreno para as empresas asiáticas.

    Assegurou ainda que as empresas locais estão comprometidas com o repovoamento florestal em cada campanha florestal, de modo a evitar a desflorestação.

    A associação vai trabalhar com o Governo a partir deste ano, em função da existência de mais de três mil plantas de diversas espécies no polígono florestal criado, com destaque para a espécie Mussivi, para o lançamento do primeiro campo experimental para o repovoamento.

    No Cuando Cubango, existem 55 empresas nacionais e estrangeiras de exploração de madeira.

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    FonteAngop

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