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    Lubango consome energia de qualidade

    Os habitantes da cidade do Lubango, capital da província da Huíla, começam a partir de Agosto a consumir energia eléctrica em quantidade e qualidade, com a conclusão da instalação de duas centrais térmicas cada com a capacidade de 40 megawatts.
    As duas centrais, com capacidade de 80 megawatts, estão a ser instaladas na comuna da Arimba e outra no bairro do Ferrovia, município do Lubango, para dar solução aos problemas de energia eléctrica.
    O director provincial de Energia e Águas na Huíla, Abel da Costa, que falava dos projectos de abastecimento de energia eléctrica e iluminação pública à cidade do Lubango, realçou que as duas centrais térmicas em funcionamento, incluindo a produção de 20 megawatts produzidos pela barragem hidroeléctrica da Matala, o fornecimento de energia na capital da província da Huíla passa para 100 megawatts, contra os actuais 36.
    Actualmente, a cidade consome 80 megawatts, mas com a entrada em funcionamento das duas centrais e o da Matala, o fornecimento de energia deixa de ser um problema.
    Neste momento, referiu o responsável, decorre a reabilitação da barragem hidroeléctrica da Matala, consubstanciada na montagem de novas comportas para retenção da água e regulamentação do caudal.
    De acordo com Abel da Costa, o projecto está orçado em mais de 40 milhões de dólares, financiados pelo Executivo e a conclusão da empreitada está prevista para o final do ano em curso.

    Qualidade de energia

    A qualidade de abastecimento de energia eléctrica à cidade do Lubango está a ser melhorada com a segunda fase do projecto chinês de instalação da rede de baixa e media tensão, cuja empreitada fica concluída em Agosto.
    As obras, iniciadas no ano passado, abrangem a instalação de 300 quilómetros de cabos eléctricos, baixa e média tensão de energia, 70 Postos de Transformação Eléctrica (PTE).
    O projecto prevê, igualmente, a colocação de três mil postos de iluminação pública, sobretudo para as zonas periféricas e novas urbanizações da Quilemba e Weia no município do Lubango,
    Abel da Costa, adiantou que o projecto está orçado em 4.600 milhões de dólares financiados pelo governo chinês, no quadro da cooperação com o Executivo angolano.
    Além da rede eléctrica, e iluminação pública, o projecto contemplou a construção de uma unidade fabril de produção de postos de betão na localidade da Palanca, município da Humpata
    A conclusão deste projecto vai trazer melhorias à qualidade da distribuição de energia eléctrica, assim como na extensão da rede para as novas urbanizações e bairros periféricos.
    As zonas suburbanas do Lubango que, desde a época colonial, nunca tiveram energia eléctrica vão ser contempladas, desta vez, com ligação aos domicílios, assim como de postos de iluminação pública Com este projecto, a rede eléctrica passa a ser integrada, o que significa que quando houver uma avaria numa determinada área ela não fica fora do circuito como acontecia antes, esclareceu Abel Costa.

    Iluminação Pública

    A iluminação pública está a ser melhorada com a instalação de mais de 20 quilómetros de postos e candeeiros na cidade e nos bairros periféricos, pela primeira vez.
    O projecto, orçado em 315 milhões de kwanzas, é financiado pelo Governo Provincial da Huíla e prevê a montagem de três mil candeeiros que são suportados por grupos geradores em alternativa à energia eléctrica da rede normal. Os postos estão a ser colocados num intervalo de 40 metros, e abrangem os bairros periféricos e as novas zonas urbanas.
    Os bairros do Nambambe e Helder Neto, na estrada em direcção à fábrica de cervejas Negola, Sofrio, Tchioca têm luz através da rede de iluminação pública pela primeira vez. Abel da Costa disse que as novas urbanizações da Weia, Quilemba, Tchavola e Tchimukua na cidade do Lubango, estão a beneficiar da nova rede de baixa e media tensão, assim como da iluminação pública.

    Rede impulsiona projectos

    A instalação e extensão da nova rede eléctrica de baixa e média tensão está a impulsionar novos projectos empresariais, no ramo da habitação, hotelaria e turismo, indústria e outros.
    De acordo com o presidente da Associação Agro-Pecuária e Comercial Industrial do Lubango (AAPCIL), António de Lemos, estes projectos criam condições para o empresariado investir.
    Para o presidente associativo, o fornecimento de energia era uma das principais dificuldades que o empresariado enfrentava para desenvolver os seus.
    As fontes alternativas ou geradores que eram usados para mater as fábricas funcionais, os hotéis e restaurantes operacionais, acarretavam enormes despesas e, consequentemente, a subida dos preços praticados, referiu.

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