Ndalatando – A representação da SONAGÁS no Kwanza Norte conta actualmente com um lote de quarto mil botijas de gás para comercialização aos agentes revendedores, no quadro das políticas da instituição direccionadas ao alargamento da rede de venda de gás butano.
A informação foi prestada hoje (terça-feira) à Angop, pelo responsável da Sonagás no Kwanza Norte, Cirilo Muoco, sublinhando que as garrafas são destinadas para comercialização exclusiva aos agentes licenciados junto da empresa e que detenham espaços próprios para a venda de gás.
Apesar da referida cláusula, a empresa tem aberto algumas excepções para particulares que pretendam adquirir garrafas para gás de consumo, mas a um preço diferente em relação aos agentes licenciados.
Em relação às metodologias para venda de novas garrafas, Cirilo Muoco disse que o agente codificado faz a solicitação junto da Sonagás, que por sua vez emite uma nota de preços que deve ser paga no banco e com o borderou do depósito o agente dirige-se novamente à Sonagás para a recepção do producto.
Referiu que a Sonagás não impõe limites em relação ao número de garrafas que o agente pretenda adquirir por tratar-se de uma venda livre.
Cirilo Muoco disse que a empresa tem actualmente licenciados na província 62 agentes revendedores de gás, dos quais 32 encontram-se já em plena actividade, enquanto outros 30 encontram-se empenhados na criação de espaço aprorpiado para o início do negócio.
Disse que a Sonagás no Kwanza Norte conta com agentes licenciados em nove dos dez municípios da província, com excepção do Ngonguembo, que é abastecido pelo mercado do vizinho município do Golungo-Alto.
Referiu que o gás de cozinhas no Kwanza Norte é comercializado à um preço mais elevado em relação ao custo oficial estipulado pela Sonangol para o mercado nacional, isto é, 1.050 kwanzas para a botija de 12 quilogramas e 3.500 kwanzas para a maior de 51 quilogramas.
“ O custo real e oficial para a comercialização do gás corresponde os 444 kwanzas para a botija de 12 quilogramas e 1.887 para a botija de 51 quilogramas, os quais foram elevados para 1.050 e 3.500 kwanzas, respectivamente, visando compensar os custos que os agentes locais despendem na transportação do gás desde a província do Uíge até ao mercado local”, aclarou.
Disse ainda que os custos praticados na venda do gás a nível do território do Kwanza Norte resultou de uma concertação entre o governo provincial, a representação da Sonangol, Polícia Económica, InstituTo Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec) e outros organismos que intervêm na regulação e fiscalização da actividade comercial.
Em relação aos níveis de comercialização de gás, informou que constatou-se crescimento no consumo do produto, de 80 toneladas métricas, em 2012, para 120 as em 2013.
O Kwanza Norte situa-se no extremo oeste de Angola e a 190 quilómetros de Luanda (capital do país). Tem uma população estimada em cerca de 500 mil habitantes, dez municípios e uma extensão território de 20.252 quilómetros quadrados. (portalangop.co.ao)
