A Ordem dos Engenheiros de Angola (OEA) tem objectivos estratégicos que passam pela consolidação da instituição, melhorar a organização da estrutura, definir actividades, de forma a utilizar os apoios e os recursos existentes.
O bastonário José Dias garantiu trabalhar para a promoção da engenharia através da qualidade, da competência e da excelência nos aspectos éticos profissionais, além de apoiar o profissional de engenharia como vector do desenvolvimento, bem como melhorar a atractividade da instituição junto dos engenheiros angolanos.
Uma das maiores apostas será zelar pela formação contínua dos engenheiros.
Registo
Actualmente, a ordem controla dois mil e quinhentos engenheiros inscritos naquela associação sócio-profissional de engenharia.
Desde a nossa independência, o país conseguiu universalizar o acesso àeducação de base e universitária. No entanto, segundo a fonte, existe um senão: não se pode fazer um avaliação do ensino superior (cursos de engenharia) sem ter em consideração os outros subsistemas de ensino. Na maior parte, os estudantes vêm mal preparados do ensino de base e do médio, devido ao baixo nível da maioria dessas escolas e da má formação de alguns professores. Este facto repercute-se de forma dramática no nível de qualificação de mão-de-obra disponível no país.
Formação intensiva
Este é um problema crucial que precisa de ser enfrentado para que Angola possa dar o salto tecnológico e de cidadania, ambos necessários para impulsionar o seu desenvolvimento pleno.
“Não bastam, apenas, engenheiros bem formados e em quantidade adequados. O país precisará, também, de um bom contingente de técnicos básicos e médios bem preparados para enfrentar os desafios do desenvolvimento e do crescimento”, disse.
O bastonário referiu que no país têm surgido de forma crescente instituições privadas, algumas delas sem a qualidade necessária para leccionarem engenharia.
Reforço das capacidades
José Dias, que possui formação básica em engenharia com mestrado e pós-graduação em áreas de gestão e técnica, afirmou que os engenheiros e os técnicos médios são personagens-chave no processo de transformação de conhecimento em inovação e actores imprescindíveis na implementação dessas inovações nos sistemas produtivos.
“As nações que mais crescem no mundo hoje têm na engenharia e na inovação os seus pilares de sustentação”, afirmou José Dias, para quem há necessidade de adopção de políticas consistentes para impulsionar o desenvolvimento tecnológico. Ele é de opinião que as aulas de laboratório devem ser encaradas como uma excelente oportunidade para verificação da teoria. O esforço de formação de mais engenheiros completa o quadro que distingue a América Latina da Ásia emergente. MATEUS CAVUMBO (jornaldeeconomia.ao)
O Espero que continn assim desenvolvendo actividade de ordem de Eng. em todas as Provinciais de Angola.
Un saludo.
David Calenga
Senhores, bom dia!
Por gentileza, gostaria de entrar em contato com o Eng. José Dias. Conheci-o em Ouro Preto, à época em que eu cursava Engenharia Geológica, quando ele, juntamente com outros angolanos (Alexandre, Rui, Félix…), estavam fazendo uma especialização na Escola de Minas.
Desde já agradeço