Guerrilheiros islamitas do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL) e as forças armadas iraquianas estão envolvidos em acesos combates. A violência decorre em especial no norte pelo controlo da maior refinaria do país em Baiji e do aeroporto de Tal Afar.
Os islamitas controlam grande parte do território iraquiano, incluindo a segunda maior cidade, Mosul, e tentam avançar em direção a Bagdade, um dos principais objetivos.
Estima-se que são já perto de um milhão de deslocados internos desde o início dos ataques do EIIL em janeiro.
O governo diz que são dezenas de milhares os voluntários que se alistam, a maioria xiitas que seguiram o apelo da maior autoridade religiosa para enfrentar a guerrilha sunita salafista.
Quanto a uma eventual intervenção norte-americana, um cidadão iraquiano afirma que a crise “não pode ser resolvida através de intervenção militar, a solução passa pela diplomacia e canais diplomáticos. Esta é a nossa mensagem para Obama”, diz.
Outro declara que “já esperávamos esta posição dos Estados Unidos. É o dever dos Estados Unidos de proteger o povo iraquiano e as suas instituições, tal como está estipulado no Acordo de Enquadramento Estratégico”, conclui.
A opinião de cidadãos iraquianos depois de Obama confirmar que não haverá botas de soldados americanos no Iraque, para além dos 300 conselheiros militares prometidos.
Mesmo assim, os xiitas, seguidores do clérigo Moqtada Al-Sadr em Bagdade prometeram combater os norte-americanos, apesar de neste caso o inimigo comum serem os radicais sunitas do EIIL. (euronews.com)