Bruxelas e Reino Unido anunciaram hoje que vão libertar três milhões de euros e 5,9 milhões de euros, respetivamente, para ajudar as Filipinas. O Papa pediu orações e «ajuda concreta» ao país.
Os fundos da Comissão Europeia «vão cobrir as necessidades mais urgentes nas zonas mais afetadas» pelo tufão, no centro do arquipélago, disse a Comissão Europeia em comunicado. A Comissão «e os seus parceiros humanitários vão coordenar de perto as operações de ajuda, com as autoridades locais e nacionais», acrescentou.
Especialistas humanitários da Comissão Europeia estão já «no terreno» e «a acompanhar a situação» em permanência para avaliar necessidades adicionais.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, propôs no sábado uma assistência de urgência a Manila. Face à dimensão da catástrofe, os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia também já se mobilizaram, juntamente com as Nações Unidas.
Da mesma forma, o Governo britânico também vai criar um fundo de cinco milhões de libras (5,9 milhões de euros), tendo o Ministério da Cooperação Internacional indicado hoje que o dinheiro será entregue a diversas organizações para que prestem «ajuda humanitária vital».
Entretanto, o Papa Francisco apelou aos católicos que rezem pelas Filipinas e que contribuam com «uma ajuda concreta» para ajudar o país mais católico da Ásia.
As autoridades filipinas contabilizam agora mais de 10.000 mortos e 2.000 desaparecidos na catástrofe.
O tufão atingiu as Filipinas na sexta-feira, com ventos que chegaram aos 379 quilómetros por hora, de acordo com o Centro Conjunto de Aviso de Tufões da Marinha dos Estados Unidos e dirige-se agora para o Vietname, onde já foram retiradas das suas casas 600.000 pessoas. (tsf.pt)