Agência dos Estados Unidos propõe nova regulamentação para promover estudos de produtos químicos que combatam doença neurodegenerativa nos primeiros estádios.
A agência que vigia os medicamentos e os alimentos nos Estados Unidos (Food and Drug Administration, FDA na sigla original) mudou as recomendações para testar a eficácia de medicamentos no tratamento mais precoce da doença de Alzheimer. Desta forma, a agência pretender facilitar o desenvolvimento de tratamentos antes do desenvolvimento dos sintomas avançados da doença e com isso travar os sintomas de um problema que afecta milhões de pessoas no mundo.
Nos últimos anos tornou-se claro que as mudanças fisiológicas que provocam o declínio cognitivo dos doentes de Alzheimer acontecem muito antes dos primeiros sintomas serem visíveis. A doença, caracterizada a nível neurofisiológico pela deposição de placas da proteína beta-amilóide no cérebro, provoca uma incapacidade cognitiva gradual até os pacientes perderem a memória e a autonomia.
Até agora, a FDA defendia que a aplicação à aprovação de novos medicamentos para o combate da doença de Alzheimer exigia provas de uma melhoria nos sintomas fisiológicos das pessoas. Os medicamentos que são agora utilizados para tratar os sintomas de Alzheimer nas fases mais tardias só conseguem adiar a progressão destes sintomas. Por isso, há um maior esforço no desenvolvimento de produtos químicos que actuem nos primeiros estádios da doença. Ler mais
(publico.pt)