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    Etiópia/UA: União Africana exige eleições livres e transparentes no Egipto

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    Addis Abeba,31/01 – A União Africana (UA) convidou as autoridades interinas do Egipto a assegurar-se da mais ampla participação possível nas próximas eleições, augurando que elas sejam livres, justas e transparentes.

    O Conselho de Paz e Segurança da (CPS) da UA, reunido em Addis Abeba a nível dos chefes de Estado e de Governo, instruiu igualmente a Comissão da UA (CUA) a discutir com as autoridades egípcias sobre a melhor maneira de a UA supervisionar e observar o processo eleitoral com base nos instrumentos aplicáveis da UA, como o desdobramento de missões de observação a curto e longo prazos.

    Discutindo a situação actual neste país da África do Norte, o CPS reafirmou a solidariedade do continente africano com o povo do Egipto e notou que as suas aspirações à democracia, ao respeito do Estado de direito e ao bem-estar eram conformes com os instrumentos pertinentes da UA.

    O Conselho reiterou igualmente o engajamento da UA, em conformidade com os seus deveres e responsabilidades, com todos os seus membros a ajudar o Egipto a ultrapassar os desafios futuros no espírito do pan-africanismo e da busca de soluções africanas aos problemas africanos.

    Num comunicado divulgado no termo da sua 416ª sessão, o CPS felicitou a presidente da CUA, Nkosazana Dlamini Zuma, pelas medidas tomadas para a aplicação das suas decisões precedentes, em particular a criação rápida do Painel de Alto Nível para o Egipto.

    O Conselho felicitou o Painel e os seus membros, designdamente o ex-Presidente maliano, Alpha Oumar Konaré, o ex-Presidente do Botswana , Festus Mogae, e o ex- primeiro-ministro djibutiano, Dileita Mohamed Dileita, pelo seu engajamento e pelos esforços desdobrados na realização da sua missão.

    Segundo o comunicado, o CPS anotou as medidas tomadas pelas autoridades interinas pela aplicação do roteiro de paz para a transição, elaborado a 03 de Julho de 2013.

    Este roteiro previa a adoção duma nova Constituição, através dum referendo organizado a 14 e 15 de Janeiro e a organização de eleições presidenciais que devem ser seguidas por eleições legislativas num prazo de 60 dias. (portalangop.co.ao)

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