Waku-Kungo – A Empresa Provincial de Águas de Luanda (Epal) vai efectuar, até ao primeiro semestre de 2014, 700 mil novas ligações domiciliares, no âmbito de um programa de aumento e melhoria do abastecimento deste produto à população de diversas zonas da capital do país.
O facto foi anunciado esta sexta-feira, na cidade do Waku-Kungo, município da Cela, província do Kwanza Sul, pela directora adjunta para Área de Auditoria da Epal, Natália Miguel, quando apresentava o tema “Realizações e perspectivas de desenvolvimento da EPAL, E.P”, no 3º Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Energia e Águas (Minea).
O programa, pontualizou, iniciou em 2012 e está abranger as zonas da Samba, Rangel, Benfica, Futungo de Belas, Cazenga, Tala Hady, Ingombota, Ilha do Cabo, Bairro Popular, Viana, Cacuaco, Mulenvos, Kilamba-Kiaxi e Maianga.
Referiu ainda que os centros de distribuição da Maianga, Marçal, Cazenga, Mulemba e Benfica estão a beneficiar de obras de melhoria para aumentarem a sua capacidade de reserva de água.
Segundo a responsável, a direcção da Epal prevê, para breve, intensificar o combate contra o garimpo de água, aumento da produção e distribuição de água, continuar com o programa de cadastramento de novos clientes, recadastramento de usuários, actualização da tarifa de pagamento de consumo.
Fazem ainda parte do programa, complementou, um plano de redução do diferencial entre facturação e cobrança, maior valorização dos trabalhadores, através de acções formativas e apoio social, bem como um programa de reestruturação da empresa.
A Epal possui mais de 155 quilómetros de condutas adutoras e 3.717 quilómetros de rede de distribuição, contra 2.645 quilómetros em 2012.
Esta conduta é composta por tubos de betão pré-reformado, fibrocimento, ferro fundido e galvanizado, PVC e polietileno.
A empresa explora vinte centros de distribuição com uma capacidade de reserva de 260 mil e 500 metros cúbicos de água por dia.
O evento, orientado pelo titular da pasta do sector, João Baptista Borges, conta com a participação dos secretários de Estado para Energia e para as Águas, Joaquim Ventura e Luís Filipe da Silva, respectivamente, directores nacionais, assessores e outros funcionários seniores do Minea.
O conselho conta também com as presenças dos presidentes do conselho de administração das empresas afectas ao ministério, responsáveis do governo da província do Kwanza Sul, representantes da autoridade tradicional, entre outras entidades convidadas. (portalangop.co.ao)
