Lubango – O secretário-geral da Associação Provincial de Desporto Adaptado, Eduardo Samuel José, afirmou nesta quarta-feira que o processo de massificação e de desenvolvimento da actividade na Huíla passa, necessariamente, por apoios da classe empresarial, que por enquanto é nulo.
Em declarações à Angop, no Lubango, sobre o trabalho da associação, Eduardo Samuel disse que conta apenas com o apoio do Comité Paralímpico Angolano (CPA) e do governo da Huíla, que disponibilizam meios e equipamentos para as diferentes modalidades.
Segundo explicou, associação elaborou um plano de massificação para o atletismo, basquetebol em cadeiras de rodas, futebol com muletas, xadrez e ténis, que por falta de apoios não são materializados.
Eduardo Samuel referiu que a associação está a trabalhar para melhorar o seu funcionamento institucional, passando pela aquisição de materiais desportivos, formação dos técnicos, bem como o reforço do programa de massificação, apesar dos parcos apoios.
O dirigente desportivo informou estar na prioridade da associação a implementação de programa psicotécnico para movimentar atletas com deficiência e retirá-los do anonimato.
Na província existem três clubes que movimentam modalidades com atletas deficientes, designadamente, o Desportivo da Huíla, Interclube e Benfica do Lubango. (portalangop.co.ao)