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    Coligação PCD-MDFM-UDD abre campanha eleitoral em São Tomé com promessa de criação do emprego

    A coligação PCD-MDFM-UDD apelou aos votos “da juventude, dos estudantes, das mulheres, dos profissionais” para vencer as eleições de 07 de outubro em São Tomé e Príncipe, com a promessa de criação de emprego.

    “A falta de emprego é um grande problema neste país, faltam 15 dias para termos um novo governo”, disse Arlindo Carvalho, líder do Partido de Convergência Democrática (PCD) na abertura da sua campanha eleitoral.

    “Mataram os privados e hoje o emprego está muito mais difícil. Grande parte das pessoas que tinham um emprego, hoje está à deriva e é preciso nós resolvermos este problema”, disse o líder do PCD, um dos três partidos da coligação, em comício na cidade da trindade, segunda maior do país.

    Arlindo Carvalho acusou o governo de Patrice Trovoada de ter provocado “divisão” e “intriga” e colocar “uns de um lado e outros do outro” durante os quatro anos da sua governação.

    “Costumam chamar-nos de povo pequeno, mas somos um povo grande e temos que meter nas nossas cabeças que somos um povo grande, e para mostrarmos que somos esse povo grande, vamos trabalhar, para no dia 07 de outubro ganharmos as eleições”, apelou o líder do PCD.

    O líder do principal partido da coligação explicou as razões que levaram o seu partido ir a votos em coligação, prometendo “fazer uma governação diferente, uma governação inclusiva”.

    “Nenhum partido sozinho consegue tirar este país do estado em que está. Nós somos 200 mil e é preciso que esses 200 mil habitantes estejam de mãos dadas para podermos conduzir o país. Os outros trouxeram até aqui e nós vamos levá-lo mais a frente”, garantiu.

    “Todos nós estamos metidos num barco é preciso que haja unidade, que não haja divisão, que não haja nós e vós, é preciso que estejamos todos juntos para podermos levar este país adiante”, disse, manifestando-se “preocupado com a situação da saúde e da falta de medicamento nos hospitais, centros de saúde e nos postos comunitários”.

    Para Carlos Neves, presidente da União para a Democracia e Desenvolvimento (UDD) os últimos quatro anos foram de “mentiras e promessas não cumpridas”.

    “Os jovens estão tristes e desanimados, não sabem o que fazer, não têm emprego, houve muitas promessas: a construção de portos de águas profundas, a construção do aeroporto, a construção de autoestradas, é cidade nova, é isto, é aquilo, o que é que foi cumprido? Nada”, afirmou.

    “Como o povo manda nas urnas, vamos mudar isto já no dia 07 de outubro”, acrescentou Carlos Neves que se recusa a “fazer promessas falsas” e prometendo tal como outros partidos da oposição mudar a atual hora do país como primeira medida a tomar, caso o seu partido vença o próximo escrutínio. (Diário de Notícias)

    por Lusa

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