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    Cabinda: Chefe da delegação angolana defende dialogo para solução de conflitos entre países

    (D.R)
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    Cabinda – O chefe da delegação angolana na reunião conjunta de peritos entre Angola e Congo embaixador, Joaquim do Espírito Santo defendeu sábado, em Ponta-Negra, o dialogo como o único meio para a solução de conflitos entre países.

    O também director para África, Médio Oriente e Organizações Regionais falava no acto de encerramento dos trabalhos do encontro realizado de 25 a 28 do mês de Fevereiro na cidade congolesa de Ponta-Negra onde peritos dos ministérios das Relações Exteriores, do Interior de Angola e do Congo Brazaville, chefias militares e de polícias de guarda de fronteiras, analisaram incidentes os registados nas localidades de Pangui (Congo) e Miconje (Angola) no dia 11 de Outubro de 2013.

    O trabalho foi realizado num clima de amizade, harmonia e fraternidade que se sobrepôs as emoções de circunstâncias e o bom senso que prevaleceu, o que permitiu fazer-se recomendações pertinentes que permitiram as condições da reunião de Cabinda”, sublinhou.

    Apontou como recomendação pertinente a necessidade da criação de uma comissão técnica sobre fronteiras, decidido no final da VI reunião da comissão conjunta de cooperação bilateral entre Angola e Congo realizada em 2011 em Luanda.

    Para tal, avançou que “não podemos perder de vista que entre Angola e Congo existem laços de consanguinidade entre os nossos povos inspirados pelo reino do Congo.

    Existem também laços históricos alicerçados pela luta da independência que devemos preservar, por isso estamos ao serviço dos nossos estados independentemente das funções que cada um exerce e devemos ter sempre o princípio de contenção de dialogo e de concertação para resolver as nossas diferenças”, disse.

    Considerou ainda ser necessário impedir que os incidentes de fronteiras belisquem o clima de paz de fraternidade e de entendimento existentes entre os dois povos.

    Sublinhou que só um clima de paz e de entendimento permitirá consolidar a boa cooperação entre os dois países, em busca de uma parceria económica, sustentável capaz de proporcionar o desenvolvimento e contribuir para o bem estar dos respectivos povos.

    Por seu turno, o chefe da delegação congolesa, prefeito Charles Nganfouomom, do ministério do Interior e descentralização do Congo Brazaville, enalteceu a forma transparente e o espírito de confiança mutua que os peritos de ambos lados trabalharam na recolha e busca de informações sobre os incidentes de Pangui e Miconje.

    “Fiquei satisfeito pelo trabalho que se realizou, baseado num espírito de confiança mutua o que demonstra que o Congo e Angola são dois países que estão ligados exclusivamente pelo sangue e pela história, ” disse. (portalangolangop.co.ao)

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