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    Bodiva prevê registar mais quatro membros até Junho

    Walter Pacheco, BODIVA (Foto: Angop)
    Walter Pacheco, BODIVA
    (Foto: Angop)

    A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva) espera registar, até Junho próximo, mais quatro membros, informou nesta quinta-feira, em Lunda, o director do Departamento de Cooperação da Comissão de Mercado de Capitais (CMC), Walter Pacheco.

    O responsável, que dissertava sobre os Desafios e Perspectivas do Mercado de Valores Mobiliários, confirmou já estarem inscritos na Bolsa três membros.

    Afirmou que até Junho a Bodiva espera ter um total de sete membros, um número que considera óptimo, se comparado com os 12 do mercado queniano, o segundo mais desenvolvido do continente, depois da África do Sul.

    Walter Pacheco considerou fundamental que a diversificação da economia nacional e o sector privado estejam em sintônia.

    A afirmação da Bolsa está em linha com a necessidade de afirmação do sector privado. São dois pilares que se auto influenciam.

    A dissertava sobre os Desafios e Perspectivas do Mercado de Valores Mobiliários, se enquadra no Workshop sobre Valores Mobiliários, organizado pela Comissão do Mercado de Capitais (CMC). (Angop/Expansão)

    Mercado de valores mobiliários constitui alternativa para financiar economia

    Leonel da Silva, Secretário de Estado do Tesouro (Foto: Angop)
    Leonel da Silva, Secretário de Estado do Tesouro
    (Foto: Angop)

    O Secretário de Estado do Tesouro, Leonel da Silva, afirmou, nesta quinta-feira, que o Mercado de Valores Mobiliários apresenta-se como uma das alternativas ao quadro de limitação de liquidez que o país enfrenta, por conciliar interesses dos emissores com dos investidores.

    Leonel da Silva, que falava esta quinta-feira na abertura do Workshop sobre Valores Mobiliários, afirmou que a liquidez, por parte das empresas que precisam de financiar as suas actividades, seria feita sem necessidade de intermediação financeira.

    Referiu que a ausência de intermediação financeira vai permitir eliminar os custos afins dos créditos bancários, cobradas pelas instituições monetárias, o que tornaria o mercado mobiliário mais atractivo do que o tradicional mercado de crédito.

    Segundo Leonel da Silva, pode-se tirar uma grande vantagem do poder de transformação deste mercado que por via da liquidez dos activos negociados consegue satisfazer as necessidades dos seus intervenientes.

    Realçou o facto do Mercado de Valores Mobiliário constituir uma solução para o acesso ao financiamento não só para as empresas, mas também para as famílias.

    “Encontramos neste mercado uma forma de financiamento mais acessível e economicamente alternativo ao mercado de crédito tradicional”, salientou.

    Valores mobiliários são documentos emitidos por empresas ou outras entidades, que representam direitos e deveres, podendo ser comprados e vendidos, nomeadamente na Bolsa.

    Organizado pela Comissão do Mercado de Capitais (CMC), o Workshop sobre Valores Mobiliários teve a participação de profissionais do Ministério das Finanças, Banco Nacional de Angola, Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros e das Unidade de Informação Financeira.

    (Angop/Expansão)

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