O director Regional da Norwegian Energy Partners (Norwep) esteve em Angola a liderar uma delegação de 9 empresas norueguesas interessadas em expandir-se ou entrar para o mercado. Fala do interesse em trazer para Angola tecnologias para aumentar o tempo de vida dos campos petrolíferos em produção, reduzir emissões de dióxido de carbono e o custo de produção
Esteve em Angola a promover e a liderar uma missão empresarial norueguesa que veio em busca de parcerias, visando aumentar o volume de negócios. Pode explicar o que é a Norwegian Energy Partners (Norwep)?
Somos uma organização sem fins lucrativos criada pelo Governo da Noruega, ou seja pelos ministérios dos Negócios Estrangeiros, de Petróleo e Gás e do Comércio e Pescas, em parceira com empresas privadas da Noruega que actuam no sector da energia. O nosso papel é promover as exportações de tecnologias do sector energético.
De onde vêm os fundos para financiar as vossas actividades?
Aproximadamente 75% do financiamento da organização vem do Governo da Noruega e o restante é pago pelas quotas dos nossos membros e parceiros, que são 333 empresas norueguesas e se incluirmos as suas filiais chegaremos a mais de 900 membros ligados à Norwep. Para descrever o que fazemos, o melhor exemplo é o slogan da Nokia, connecting people, ligamos os parceiros a oportunidades de negócio nos diferentes mercados.
Quais os objectivos desta missão empresarial norueguesa?
O objectivo deste programa é, essencialmente, trazer a Angola tecnologia que ajude as operadoras a reduzir as emissões de dióxido de carbono e tornar as operações de petróleo e gás no país mais limpas. Deste modo, pretende-se facilitar cada vez mais o acesso a financiamento num mundo em transição energética, em que os bancos vão se recusando a financiar operações de petróleo e gás.
