O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, segunda-feira última, em que o Azerbaijão reconheceu e lamentou o abate de um helicóptero militar russo que sobrevoava a Arménia.
Durante o desenrolar dos factos, o presidente azerbaijano teria anunciado o controle de Shusha, também conhecida como Shushi, a segunda maior cidade de Nagorno-Karabakh. O avanço militar foi então negado pela Arménia.
Os bombardeamentos às principais cidades do enclave separatista já fizeram centenas de mortos. Milhares de habitantes da capital, Stepanakert, fogem para um futuro incerto.
É o caso de Aida Abramyan, que diz ter deixado tudo para trás sem saber para onde vai.
O conflito entre as forças azerbaijanas e arménias por Nagorno-Karabakh reacendeu a 27 de setembro e desde então o total de número de mortos é incerto.
Estima-se que, com a escalada de violência em Nagorno-Karabakh , mais de mil pessoas tenham já perdido a vida, muitas das quais, civis.