Quinta-feira, Maio 2, 2024
11.1 C
Lisboa
More

    Agentes advogam reabertura do mercado de entretenimento

    Os agentes culturais da cidade do Lubango, província da Huíla, apontaram, neste domingo, a necessidade da reabertura do mercado de entretenimento, para a subsistência das empresas deste segmento artístico.

    Com às actividades suspensas desde Março do ano em curso, face ao registo dos primeiros casos positivos de Covid-19 em Angola, os agentes culturais enfrentam enormes dificuldades para a subsistência das suas empresas, factor que coloca em causa centenas de empregos no país.

    Em declarações à Angop, o agente cultural Abel Passuca admitiu que a sua empresa promotora de espectáculo está a viver momentos difíceis desde o início da pandemia da Covid-19, por não encontrar formas para a sobrevivência.

    Segundo Abel Passuca, devido a crise, provocada pela falta de actividades, teve de dispensar, temporariamente, dez trabalhadores, por não ter fundos para pagar os salários.

    Apelou às autoridades no sentido de encontrar soluções urgentes para se abrir o mercado de entretenimento.

    Por seu turno, Ângelo Samessele, também promotor de espectáculo, disse que nesta fase da pandemia os serviços de entretimento estão fechados, facto que prejudica o negócio deste sector.

    Reconheceu a pertinência da medida adoptada pelo Governo de suspender as actividades recreativas/culturais para cortar a cadeia de transmissão da doença, mas apelou às autoridades para desagravarem as restrições.

    No entender de Ângelo Samessele nesta altura já se faz sentir a necessidade do desagravamento das medidas para o sector do entretimento, mediante de segurança, para evitar a falência das empresas deste ramo cultural.

    “Poderemos declarar falência caso não se retomem as actividades culturais, porque não há recursos para a sobrevivência das nossas empresas”, salientou.

    O também promotor de eventos Paulo Gaspar afirmou que a situação da pandemia provocou o despedimento de funcionários e abalou profundamente as contas desse segmento empresarial.

    Em sua opinião, para atenuar a crise no sector provocada pela pandemia é preciso se pensar numa forma segura de retoma das actividades de entretimento, desde que se observem as medidas de distanciamento.

    Já o coordenador da União dos Artistas e Compositores (UNA-SA) da província da Huíla, Serafim Afonso, considerou que a paralisação das actividades culturais tem afectado negativamente as contas de empresas de produção de música, vídeo e cinema, respectivamente.

    Admitiu ser uma situação difícil, mas defendeu a necessidade do Governo adoptar formas de redução do número de espectadores nas salas de espectáculos, cumprindo com as normas do distanciamento físico e as de biossegurança, na perspectiva de se diminuir o impacto da crise que se instalou na classe.

    O Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos da Huíla controla 84 grupo de dança, 62 grupos teatrais, 20 bandas musicais e 230 DJ’s que congregam um total demais de 242 artistas.

    Publicidade

    spot_img

    POSTAR COMENTÁRIO

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui

    Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

    - Publicidade -spot_img

    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Tarrafal e a Memoria

    O Advogado, Escritor e Político italiano Marco Túlio Cícero escreveu e cito que a "História é testemunha do passado,...

    Artigos Relacionados

    Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
    • https://spaudio.servers.pt/8004/stream
    • Radio Calema
    • Radio Calema