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    África do Oeste ameaça sancionar opositores ao seu plano de saída de crise no Mali

    Os 15 Chefes de Estado da CEDEAO, nomeadamente, os de Cabo Verde e da Guiné Bissau, reunidos hoje numa cimeira virtual por videoconferência, sublinharam que adoptarão sanções “contra aqueles que praticarem actos contrários ao processo de normalização” que tem de ser implementado até de sexta-feira.

    A CEDEAO, comunidade dos Estados da África do oeste, ameaçou hoje sancionar opositores ao seu Plano de saída de crise no Mali, que prevê manter o Presidente Keita no poder, mas defende a formação rápida de um governo de união nacional incluindo a oposição e eleições legislativas parciais.

    Os 15 Chefes de Estado da CEDEAO, nomeadamente, os de Cabo Verde e da Guiné Bissau, que participaram numa cimeira virtual por videoconferência, sublinharam que adoptarão sanções “contra aqueles que praticarem actos contrários ao processo de normalização” que tem de ser implementado antes de sexta-feira.

    Sob a presidência do chefe de Estado nigeriano, Mahamadou Issoufou, todos os presentes na cimeira da CEDEAO, apelaram o Mali à “união sagrada”, com o objectivo de resolver a crise política que fustiga aquele país desde Junho.

    O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, disse, por exemplo, que “a situação de crise que se vive no Mali, importa que todos os esforços sejam mobilizados para que se encontre a estabilidade do país.”

    Para o Presidente nigeriano Issoufou é indispensável evitar o desmoronamento do Estado, o que teria consequências incalculáveis para países vizinhos e o próprio Mali, que vive uma crise de segurança há mais de 8 anos seguida da crise sanitária devido à Covid.

    De notar que na sua qualidade de Presidente em exercício da CEDEAO, Mahmoud Issoufou, liderou na quinta-feira uma delegação de 5 chefes de Estado da região a Bamaco, à procura duma solução mas tal não permitiu reconciliar o poder e a oposição.

    Presidente do Mali acusa chefe religioso de fomentar golpe de estado

    Por seu lado, o presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, denunciou um “golpe de Estado em preparação” liderado por um influente chefe religioso, o imã, Mahmoud Dicko, que segundo ele, quer pôr em causa a laicidade do país.

    Recorda-se que a 10 de Julho último, a terceira manifestação contra o poder em Bamaco, provocou incidentes graves e mortos. Uma violência que prosseguiu fora da capital nomeadamente na região de Tombuctu, no norte onde o corpo do presidente duma comuna foi encontrado crivado de balas.

    Enfim, um soldado francês de origem malgache morto na quinta-feira por um carro suicida, foi homenageado esta tarde no Museu do exército dos Inválidos em Paris.

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    FonteRFI

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