A Renamo acusa as Forças de Defesa e Segurança de extorquir dinheiro, meios informáticos e algumas armas que os seguranças do partido usavam para garantir a protecção da família do líder do movimento e das infra-estruturas, após a intervenção policial de ontem em Maputo. Acusações refutadas pela polícia.
O principal partido da oposição em Moçambique acusa as forças de defesa e segurança de se terem apoderado, para além de armas, de dinheiro em aproximadamente 300 mil meticais, equivalente a 5.538 dólares norte americanos e equipamento informático durante a invasão à sede nacional do partido e a residência de Afonso Dhlakama em Maputo.
A estas acusações a polícia já reagiu através do seu porta-voz Orlando Modumane.
Em conferência de imprensa, o porta-voz da polícia revelou também que os quatro seguranças da Renamo detidos durante a operação que culminou com a apreensão de 47 armas de fogo, começaram hoje a ser ouvidos.
Durante a invasão a sede da Renamo e a residência do seu líder, na capital moçambicana, a Polícia, para além das armas de fogo do tipo AKM e pistolas, apreendeu parte do fardamento militar e rádios de comunicação. (RFI)