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    Revitalização do parque industrial exige mais abertura do Governo

    A revitalização do parque industrial da província do Huambo, considerado, até 1991, como segundo maior do país, exige uma maior abertura por parte do Governo que deve interagir mais com os empresários e as instituições financeiras (bancos), como forma de potenciar a actividade produtiva.

    Este posicionamento é do empresário angolano Gildo Coelho da Cruz, em declarações esta sexta-feira à ANGOP, tendo realçado a necessidade do Governo do Huambo utilizar todas as ferramentas em sua posse para, junto do sector bancário, facilitar os empresários no sentido de obterem financiamento, para fazerem face às necessidades do consumo interno.

    Segundo o empresário do sector industrial, a revitalização do parque industrial reputa-se como sendo um dos principais factores para o desenvolvimento sustentável da província, que implicaria a diminuição das importações, aumento das receitas fiscais e redução do índice de desemprego, elevando, desta feita, a qualidade de vida da população.

    Outro aspecto igualmente levantado pelo responsável do sector industrial tem haver com a necessidade de uma maior intercessão das autoridades junto do sector financeiro para que os empresários consigam comprar divisas para que possam adquirir bens de consumo da cesta básica, além da importação de matéria-prima, de modo a estimular o sector industrial.

    Isto, argumentou, pelo facto de o sector empresaria local enfrentar sérias dificuldades neste capítulo.

    De igual modo, realçou a necessidade da instalação, nesta província, de um porto seco, para desalfandegar mercadorias dos empresários locais que são obrigados a se deslocar ao litoral, com destaque para Luanda e Benguela, quando poderiam fazer localmente, de modo a evitar custos.

    Até 1991, a província do Huambo, planalto central de Angola, era considerada o segundo maior parque industrial do país, seguindo o de Luanda (capital de Angola).

    Nesta região produzia-se quase tudo, desde calçados, cerveja, leite, derivados de carne, vestuário, refrigerantes, montagem de bicicletas e motorizadas, sendo que, actualmente, estão em funcionamento 187 indústrias, sobretudo nas áreas da panificação, exploração de inertes, fabrico de bebidas, plásticos, colchões e carteiras, com uma força de trabalho de mil e 700 funcionários.

    Habitada por dois milhões, 519 mil e 309 habitantes, distribuídos em 11 municípios, que perfazem uma extensão territorial de 35.771 quilómetros quadros, esta província possui ainda o Pólo de Desenvolvimento Industrial da Caála, localizado numa área adjacente aos Caminhos-de-Ferro de Benguela.

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