Luanda – Angola tem mais de mil e 500 kimberlitos já identificados e o presidente do Conselho Mundial de Diamantes, Eli Izhakoff, reconheceu sábado, em Saurimo, província da Lunda Sul, que o País tem um enorme potencial diamantífero para liderar o processo Kimberley no mundo.
Eli Izhakoff, que falava durante uma conferência de imprensa na Sociedade Mineira de Catoca, depois de uma visita de constatação ao empreendimento, disse que o País tem todas as possibilidades, para nos próximos anos, liderar o processo Kimberley no mundo, tendo em conta o potencial que apresenta.
Angola tem mais de mil e 500 kimberlitos, rocha mãe, de onde provêm diamantes, que foram identificados durante um estudo efectuado, nos últimos anos, pela empresa de exploração diamantífera russa Alrosa, uma das operadoras do projecto Catoca, na Lunda Sul.
Quanto ao equilíbrio do mercado internacional da pedra preciosa, o presidente do Conselho Mundial de Diamantes sublinhou que a procura é importante para todos os países produtores , principalmente para as industrias do ramo, uma vez que a estabilidade pode atrair mais investidores para processos de prospecção e beneficiar os cidadãos.
A Sociedade Mineira de Catoca é uma empresa de prospecção, exploração, recuperação e comercialização de diamantes, tendo como accionistas a Endiama e a Alrosa que detêm 32,8 porcento das acções cada, e a LLI e a Odebrecht que têm 16, 2 porcento cada.
A mina de Catoca, considerada como o quarto maior kimberlito do mundo a céu aberto, tem um diâmetro de aproximadamente um quilómetro, uma área de 64 hectares e uma profundidade de 120 metros. (portalangop.co.ao)