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    Partidos pedem explicações à CNE sobre acreditação de delegados de lista

    O Partido da Renovação Social (PRS), terceira maior força angolana, vai pedir ainda hoje esclarecimentos à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) sobre a acreditação dos seus delegados de lista, disse à Lusa um dirigente partidário..

    O candidato a vice-presidente da República do PRS e também secretário-geral do partido, Benedito Daniel, afirmou que, a CNE apenas credenciou três mil da lista de 45 mil delegados apresentadas para acreditação, no âmbito das eleições gerais em Angola na sexta-feira.

    “Por exemplo em Luanda, apresentámos uma lista de 2124 delegados, mas a CNE apenas credenciou em alguns municípios”, disse Benedito Daniel, sublinhando que em Viana, atualmente o município mais populoso de Luanda, ninguém foi credenciado.

    “Queremos saber por que é que a CNE está a querer diminuir a nossa capacidade de controlo do pleito”, referiu Benedito Daniel, salientando aquele órgão eleitoral tem alegado “questões técnicas”.

    O político declarou não compreender a razão porque a CNE esperou pelo último dia para credenciar os delegados.

    “Já não há tempo para fazer a reclamação por escrito, por isso criámos uma comissão que vai à CNE ainda esta noite e pedir uma audiência com o seu presidente para uma explicação”, comunicou Benedito Daniel.

    Também a coligação eleitoral Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE) entregou hoje à CNE reclamações ligadas à acreditação dos seus delegados de lista.

    Segundo o secretário-executivo da CASA-CE, Leonel Gomes, o documento entregue àquele órgão eleitoral merecerá resposta na quinta-feira, um dia antes da realização da votação.

    Leonel Gomes referiu que o presidente da CNE, André da Silva Neto, tomou nota das reclamações apresentadas e prometeu encaminhá-las para o “gabinete de crise”, uma estrutura daquele órgão recentemente criada para cuidar destas situações.

    “Sem delegados de lista não há fiscalização e um processo sem fiscalização pode ser tudo, menos credível”, disse Leonel Gomes citado pela agência de notícias angolana, Angop.

    Em declarações à Lusa, a porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, disse que este órgão não tem conhecimento de nenhum destes atos, referindo que, quando apresentada atempadamente, a informação é transmitida aos órgãos de comunicação social.

    FONTE: Lusa

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