O Produto Interno Bruto (PIB) nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) subiu 0,5 por cento no segundo trimestre de 2013, depois de crescer 0,3 por cento nos primeiros três meses do ano, de acordo com um comunicado da organização.
A aceleração do crescimento no conjunto dos países da OCDE foi estimulada pelo desempenho das suas sete economias principais, sublinha um comunicado da organização. No Reino Unido e nos EUA, o crescimento do produto acelerou 0,6 por cento e 0,4 por cento, registo que compara com um ritmo de crescimento de 0,3 por cento no trimestre anterior.
Na Alemanha, o PIB subiu 0,7 por cento, quando tinha registado crescimento nulo entre Janeiro e Março do ano em curso. Em França, o Produto Interno Bruto cresceu 0,5 por cento, depois de um progressivo indicador negativo de 0,2 por cento no primeiro trimestre.
Em contrapartida, o crescimento da economia japonesa abrandou, tendo entre Abril e Junho registado uma subida de 0,6 por cento, contra 0,9 por cento no trimestre anterior.
A Itália sofreu a oitava queda trimestral consecutiva do produto, mas com o ritmo da queda a abrandar para menos 0,2 por cento, contra menos 0,6 por cento entre Janeiro e Março de 2013.
O PIB na União Europeia voltou ao verde no segundo trimestre, registando um crescimento de 0,3 por cento, contra menos 0,1 por cento no trimestre anterior.
Esta tendência foi ainda mais significativa na Zona Euro, que registou um crescimento de 0,3 por cento no período em análise, o primeiro positivo desde o terceiro trimestre de 2011, e quando nos primeiros três meses do ano tinha tido um crescimento negativo de 0,3 por cento.
O crescimento homólogo no conjunto dos países da OCDE foi no segundo trimestre de 0,9 por cento, vindo de 0,6 por cento no trimestre anterior. Nesta comparação com igual período em 2012, entre as sete maiores economias da OCDE, o Reino Unido e os EUA foram os países que registaram o melhor desempenho com um crescimento do produto na ordem dos 1,4 por cento, tendo a Itália registado a taxa de crescimento mais débil, com uma contracção de dois por cento. (jornaldeangola.com)
