Moçambique assinala, nesta quarta-feira 5 de Outubro, 5 anos do início dos ataques terroristas na província de Cabo delgado no extremo norte do país. O chefe de Estado maior das forças armadas, Joaquim Rivas Mangrasse, reconhece a existência do problema, mas garante que o exército tudo está a fazer para devolver a tranquilidade da população nas zonas afectadas pela violência extrema.
Volvido cincos anos após registo dos primeiros ataques de grupos terroristas ao distrito de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, e apesar da contra ofensiva do exército governamental moçambicano, auxiliado por tropas do Ruanda e da SADC, a situação permanece instável é o que diz o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique Joaquim Mangrasse que também destaca progressos.
“E as populações regressam às suas zonas de origem, isto é um bom sinal e as instituições estão a trabalhar e podemos confirmar que neste momento em Mocímboa da Praia há o retorno considerável das populações e é isso que nos encoraja a continuar a fazer o nosso trabalho.”
O terror que se alastrou às províncias de Nampula e Niassa já fez cerca de 4 mil mortes e perto de 1 milhão de deslocados e uma grave crise humanitária nos últimos cinco anos.