É justo reconhecer a entrega total do Presidente José Eduardo dos Santos que, investido em tão altas funções em momento doloroso e trágico da História do país, assumiu com a maior responsabilidade a condução dos destinos do povo angolano, disse ontem, em Luanda, ministro da Defesa Nacional.
João Lourenço falava na cerimónia de abertura das jornadas de homenagem ao Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), José Eduardo dos Santos, por ocasião do seu 73.º aniversário natalício, no dia 28 de Agosto.
Em circunstâncias adversas, José Eduardo dos Santos soube, de forma calma, serena e segura, unir a Nação, na luta pela conquista da paz e da reconciliação entre os angolanos, salientou o ministro da Defesa Nacional.
“Numa altura em que o nosso país se prepara para comemorar 40 anos de independência, alegra-nos homenagear um homem que, desde a sua juventude, se dedicou profundamente à causa da libertação do seu povo e à busca incessante das vias para o seu desenvolvimento sustentado”.
Foi graças à coragem, vitalidade, sabedoria e objectividade do Presidente da República que o quadro político angolano evolui satisfatoriamente, empreendendo passos decisivos no sentido da conquista da paz, continuou João Lourenço.
“À custa de muito sacrifício, o campo de actuação dos inimigos da paz e da democracia tornou-se cada dia mais reduzido”, reconheceu o ministro da Defesa Nacional.
“Camarada Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, queremos continuar a contar com a vossa experiência, saber e orientação em todos os momentos em que a vossa intervenção for útil em prol da paz e do bem-estar de todos os angolanos, pois a Pátria aos seus filhos não implora, ordena”, concluiu o ministro da Defesa Nacional.
As jornadas de homenagem ao Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas foram abertas ontem, em Luanda, e decorrem até 23 de Agosto próximo em todos os órgãos, unidades e estabelecimentos do Ministério da Defesa Nacional e das Forças Armadas Angolanas, com a participação dos efectivos militares e civis. Neste período, são realizadas actividades político-educativas, desportivas, culturais e recreativas. (ja.ao)