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    Kellyanne Conway, conselheira de Donald Trump, deixa a Casa Branca

    Uma das principais conselheiras de Donald Trump, Kellyanne Conway, anunciou este domingo a saída da Casa Branca.

    Uma baixa na administração do Presidente norte-americano anunciada horas antes do início da convenção do Partido Republicano, que arranca esta segunda-feira e na qual estava prevista uma intervenção de Kellyanne Conway.

    Envolvida em várias polémicas desde a eleição de Trump, na qual desempenhou um papel fulcral durante a campanha, Kellyanne Conway justifica a saída, que vai concretizar-se no final do mês, com a intenção de focar-se mais na vida familiar, nomeadamente no acompanhamento dos filhos.

    “No devido momento, anunciarei os meus planos para o futuro. Por agora, e para os meus queridos filhos, será menos drama, mais mamã”: é com esta frase que Conway conclui o comunicado em que anunciou a saída.

    Na mesma nota, explica que George Conway, marido da assessora e líder do Projecto Lincoln, também vai deixar o seu cargo porque ambos querem dedicar-se à família.

    “Não estamos de acordo em muitas coisas, mas estamos unidos no que mais importa: as crianças. Os nossos quatro filhos são adolescentes e pré-adolescentes que começam um novo ano académico, na escola média e secundária, de forma remota desde casa durante pelo menos alguns meses. Como milhões de pais sabem, em todo o país, o facto de as crianças terem de ‘ir à escola desde casa’ requer um nível de atenção e vigilância” acrescenta o comunicado.

    George Conway publicou uma mensagem na rede social Twitter uns minutos antes em que anunciava a sua intenção de se retirar do Projecto Lincoln, um grupo formado por republicanos anti-Trump, para “dedicar mais tempo a assuntos familiares”.

    O anúncio surge um dia após uma filha de ambos, Claudia, de 15 anos, se confessar “devastada” por saber que a mãe iria falar na Convenção Nacional Republicana e anunciar que iria pedir a emancipação legal “devido a anos de traumas de infância e abusos”.

    Conway chegou à Casa Branca em 2016 após tornar-se a primeira mulher gestora de campanha a alcançar uma carreira presidencial. Mas a tensão política com o marido já era conhecida há alguns anos, segundo a CNN.

    George Conway, um advogado de Washington que foi considerado para vários cargos no Departamento de Justiça no início do mandato de Trump, emergiu rapidamente como crítico da gestão do Presidente, que em Novembro concorre à reeleição.

    O advogado chegou a dizer que Trump era “culpado” de não ser apto para o cargo, pediu ao Congresso que eliminasse o “cancro” de Trump da Presidência, e questionou abertamente a saúde mental do Presidente.

    A convenção do Partido Republicano começa hoje em Charlotte, no estado da Carolina do Norte. Uma convenção na qual os delegados republicanos vão escolher Donald Trump como candidato às eleições presidenciais de Novembro.

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