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    Juiz divulgará partes de relatório sobre esforços de Trump para reverter resultado da eleição na Geórgia

    Partes do relatório de um grande júri especial da Geórgia sobre os esforços do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump para reverter o resultado da eleição no Estado em 2020 devem ser divulgadas publicamente, mas quaisquer recomendações sobre acusações criminais permanecerão sob sigilo por enquanto, decidiu um juiz estadual nesta segunda-feira.

    As conclusões do painel, que permaneceram sigilosas desde que o relatório final foi divulgado em janeiro, podem servir como base para um processo contra Trump ou seus associados que tentaram reverter a vitória do presidente Joe Biden no Estado.

    O juiz do Tribunal Superior do Condado de Fulton, Robert McBurney, disse que três partes do relatório serão divulgadas na quinta-feira: a introdução, a conclusão e uma seção na qual o grande júri “discute sua preocupação de que algumas testemunhas possam ter mentido sob juramento”.

    O relatório também inclui “uma lista de quem deve (ou não) ser indiciado e por quê, em relação à condução (e consequências) das eleições gerais de 2020 na Geórgia”, disse o juiz.

    Mas essas conclusões permanecerão secretas por enquanto, decidiu ele, citando os direitos do devido processo de testemunhas ou réus em potencial que não tiveram chance total de responder às alegações durante o processo do grande júri. Essas preocupações são particularmente sérias para indivíduos que nunca compareceram ao painel, disse ele.

    Trump não foi intimado e não testemunhou ao grande júri.

    A decisão de abrir ou não acusações criminais cabe, em última análise, à promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis. Em uma audiência no tribunal em 25 de janeiro, Willis disse a McBurney que as decisões de acusação eram “iminentes” e insistiu para manter o relatório em sigilo para garantir que os futuros réus não possam reclamar.

    Willis lançou sua investigação logo após um telefonema em janeiro de 2021 nos últimos dias do mandato de Trump, quando o então presidente pediu à principal autoridade eleitoral da Geórgia para “encontrar” votos suficientes para ele vencer no Estado. Dias depois, os apoiadores de Trump invadiram o Capitólio dos EUA tentando impedir o Congresso de certificar a vitória de Biden.

    Partes do relatório de um grande júri especial da Geórgia sobre os esforços do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump para reverter o resultado da eleição no Estado em 2020 devem ser divulgadas publicamente, mas quaisquer recomendações sobre acusações criminais permanecerão sob sigilo por enquanto, decidiu um juiz estadual nesta segunda-feira.

    As conclusões do painel, que permaneceram sigilosas desde que o relatório final foi divulgado em janeiro, podem servir como base para um processo contra Trump ou seus associados que tentaram reverter a vitória do presidente Joe Biden no Estado.

    O juiz do Tribunal Superior do Condado de Fulton, Robert McBurney, disse que três partes do relatório serão divulgadas na quinta-feira: a introdução, a conclusão e uma seção na qual o grande júri “discute sua preocupação de que algumas testemunhas possam ter mentido sob juramento”.

    O relatório também inclui “uma lista de quem deve (ou não) ser indiciado e por quê, em relação à condução (e consequências) das eleições gerais de 2020 na Geórgia”, disse o juiz.

    Mas essas conclusões permanecerão secretas por enquanto, decidiu ele, citando os direitos do devido processo de testemunhas ou réus em potencial que não tiveram chance total de responder às alegações durante o processo do grande júri. Essas preocupações são particularmente sérias para indivíduos que nunca compareceram ao painel, disse ele.

    Trump não foi intimado e não testemunhou ao grande júri.

    A decisão de abrir ou não acusações criminais cabe, em última análise, à promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis. Em uma audiência no tribunal em 25 de janeiro, Willis disse a McBurney que as decisões de acusação eram “iminentes” e insistiu para manter o relatório em sigilo para garantir que os futuros réus não possam reclamar.

    Willis lançou sua investigação logo após um telefonema em janeiro de 2021 nos últimos dias do mandato de Trump, quando o então presidente pediu à principal autoridade eleitoral da Geórgia para “encontrar” votos suficientes para ele vencer no Estado. Dias depois, os apoiadores de Trump invadiram o Capitólio dos EUA tentando impedir o Congresso de certificar a vitória de Biden.

    Por Joseph Ax

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    FonteREUTERS

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