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    José Luís Reis Aleluia (Imovias Angola): “O nosso crescimento tem sido progressivo”

    José Luís Reis Aleluia, Director-geral da Imovias. (Foto: D.R.)
    José Luís Reis Aleluia, Director-geral da Imovias.
    (Foto: D.R.)

    A médio prazo, os investimentos na educação e formação de quadros técnicos competentes vão dar igualmente os seus frutos, permitindo que o país possa rentabilizar as suas potencialidades.

    A Imovias, Urbanismo e Construção S.A é uma empresa angolana, a operar exclusivamente em Angola, por ter uma localização geoestratégica na África Subsariana e os seus elevados índices de crescimento são um atractivo tanto para as empresas nacionais como para as internacionais. Depois de mais de uma década de paz, a confiança dos investidores começa a solidificar-se e são visíveis os sinais da integração do país no mundo empresarial. O seu director-geral, José Luís Reis Aleluia, em entrevista JE fala dos negócios da empresa.

    De que forma avalia o mercado da construção civil em Angola?
    Angola é um país que olha de forma positiva para o futuro. A comemorar os 40 anos, enquanto república soberana, os quase 13 anos de paz tornam a reconstrução, a reabilitação e a construção, necessidades e oportunidades para as empresas em todos os sectores e níveis de investimento.
    O sector da construção não foge à regra, pois, é um mercado que se tem revelado bastante activo, superando as melhores previsões e expectativas. É um sector que acompanha e evolui com o significativo crescimento económico de Angola, sendo uma aposta atractiva para as empresas.
    Por que razão considera que Angola é um mercado estratégico em África para as empresas internacionais.

    A Imovias, Urbanismo e Construção S.A, é uma empresa angolana, a operar exclusivamente em Angola, por ter efectivamente uma localização geoestratégica na África Subsariana e os seus elevados índices de crescimento são um atractivo tanto para as empresas nacionais como para as internacionais. Depois de mais de uma década de paz, a confiança dos investidores começa a solidificar-se e são visíveis os sinais da integração do país no mundo empresarial.
    A médio prazo, os investimentos na educação e formação de quadros técnicos competentes vão dar igualmente os seus frutos, permitindo que o país possa rentabilizar as suas potencialidades.

    Em função do crescimento da economia angolana, qual é a estratégia que a Imovias definiu para os próximos tempos?
    Nós somos uma empresa que actua no sector da construção civil e na manutenção e gestão de activos. Tem sede em Luanda, mas, já com representação e actuação desde 2008, em diversas províncias do país, como Cabinda, Bié, Uige, Cuanza Norte, Malange e Benguela, de acordo com uma estratégia de expansão, que assenta acima de tudo nas premissas da qualidade, versatilidade, inovação, segurança e formação constantes.
    Outras províncias do país estão nos nossos horizontes de expansão, como Cuando Cubango, Cuanza Sul, Huíla, Zaire que oferecem actualmente oportunidades de investimento muito interessantes.

    O que deve ser feito para que a economia angolana seja mais competitiva, em relação aos outros países da região de África?
    O crescimento sustentado é um caminho que Angola tem vindo a percorrer, com o empenho e compromisso das autoridades angolanas neste domínio, sendo notório o crescimento da confiança dos investidores e empresários. A sua população jovem e a emergência de uma classe média com um crescente poder de compra complementam o factor de atractividade que o país possui.
    A médio prazo, os investimentos na educação e formação de quadros técnicos competentes darão também os seus frutos, permitindo que o país possa rentabilizar as suas imensas potencialidades, já que este é um país de imensas riquezas naturais e potencialidades.
    Programas como o Angola Investe têm vindo a ajudar a o país a redireccionar o foco do investimento para outros sectores de actividade, diversificando e fazendo com que o país dependa cada vez menos em exclusivo de um só sector de actividade, o petróleo – o que permitirá sustentar o futuro das gerações vindouras.

    Quais as empresas e entidades que mais solicitam os vossos serviços?
    Pelo elevado montante de investimentos necessários à reconstrução nacional, o sector público constitui ainda uma grande fatia do volume de negócios disponível para todas as empresas a operar no sector da construção em Angola. Por outro lado, e pese embora o esforço de diversificação da economia, o sector petrolífero ainda tem um peso significativo nesta área.
    Acredito que no futuro, os sectores considerados prioritários para o desenvolvimento – como a agro-indústria, os cimentos e a siderurgia, as infra-estruturas turísticas, os portos, aeroportos e vias de comunicação – venham a constituir áreas de maior interesse para as construtoras.

    Como está configurada neste momento a carteira de projectos da Imovias?
    A nossa carteira de clientes é constituída maioritariamente pelo sector público e empresas que se dedicam ao sector petrolífero. Esse é ainda o panorama económico que se vive no país, ao nível dos grandes investimentos, mas os últimos tempos fazem prever que o futuro vai cada vez mais trazer uma diversificação para o mercado.

    Que tipo de investimento foi realizado pela empresa nos últimos anos?
    Desde a sua fundação, a Imovias tem apostado na inovação, sendo pioneira na utilização das melhores tecnologias.
    A aposta está associada ao investimento na aquisição de equipamentos, infra-estruturas e formação dos nossos técnicos, cujo conhecimento técnico e experiência, garantem um integral cumprimento dos compromissos com os clientes.
    No decorrer do próximo ano, está previsto o arranque de um investimento num novo estaleiro central, na qual serão construídas as futuras e modernas instalações sociais e de apoio ao processo produtivo. (jornaldeeconomia.ao)

    Por: Mateus Cavumbo

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