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    JEA defende regras para uso de geradores nos centros urbanos

    (Angop)
    (Angop)

    Luanda – O uso de geradores em centros urbanos, sobretudo em edifícios, deveria obedecer a determinadas regras, tendo em conta os riscos ambientais e de saúde que o mesmo pode causar, além dos riscos de mortes, defendeu em Luanda, o presidente da Juventude Ecológica de Angola, José Silva.

    Como ambientalista não deveria  logo pautar por um  ponto de vista  negativo, mas a questão em  causa ainda  é muito complexa de ser discutida, a começar pela realidade actual que se vive no país, considerou José Silva,  em entrevista à Angop.

    Referiu que  nos últimos  anos,  os  grupos  geradores insonorizados  ou não deixaram de ser uma fonte  alternativa  de energia em muitos casos  e  passaram a uma fonte regular, uma
    situação que no seu ponto de vista  ainda vai levar um tempo.

    Lembrou que, as vilas, bairros, indústrias e  estabelecimentos comerciais, são entre  outras infraestruturas que funcionam a base de energia  de geradores ao invés da  energia pública.

    “É verdade que há todo um esforço que o Governo tem empreendido,   a partir das  barragens hidroeléctricas  de  Capanda, Malange, Cambambe, Cuanza Norte  e outras  regiões do país como Ngove, no Huambo, mas mesmo assim  a fonte  comum  tem sido os geradores”,    acrescentou.

    Logo, prosseguiu, se a realidade é o  uso de geradores como  fonte   corrente, para  o ambientalista deveria-se olhar  com preocupação  porque a sua utilização não está regulamentada.

    “No ponto de vista  das transgressões  administrativas há alguns  pontos para  o uso deste equipamento, onde  constam algumas  condicionantes, como  onde coloca-lo e a que horas ligar e desligar, mas o que é  certo é que ainda vivemos numa sociedade  em que olhamos muito para nós,  tudo porque as questões  colectivas estão   muito aquém”,observou.

    Para  sí, os  moradores  de  edifícios, sobretudo de  muitos  andares deveriam  organizar-se e  adquirirem  um  único grupo gerador  com a capacidade para  todos,  apesar dos diferenciados modos  de rendimentos  financeiros de cada.

    Segundo José Silva, do ponto de vista ambiental o uso de geradores nos centros urbanos causam  impactos  negativos ao meio, entre os   quais, a poluição atmosférica, sonora  e visual,  quando  estes  ficam expostos  de forma desordenada, quer debaixo  dos edifícios como  em corredores.

    A criação de assembleias  de moradores  ou comissões, tal como   acontece actualmente nas novas  centralidades, seria para  o ambientalista,  uma  solução para mitigar este mal
    necessário.

    Enquanto isso, o  Ministério do Ambiente e parceiros, devem   preparar-se  para que nas  próximas regulamentações  façam  constar   esta  questão do uso de geradores nos centros urbanos e não  só, porque “ Só com as  transgressões administrativas não se consegue   fazer face a quase nada em torno da  temática”,  concluiu  José  Silva. (portalangop.co.ao)

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