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    Governador augura mais empregos com a Zona de Livre Comércio

    O governador provincial de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, disse esta sexta-feira esperar mais investimentos e empregos para os cidadãos, com a adesão de Angola à Zona do Comércio Livre Continental.

    O governador manifestou o seu desejo na abertura do Workshop sobre “A Adesão de Angola À Zona do Comércio Livre Continental”, promovido pelo Ministério do Comércio, com a participação das províncias de Luanda e do Bengo.

    “Como governador de Luanda, a minha expectativa é que venha a fortalecer o mercado da província, atrair mais investimentos e com isso criar mais desenvolvimento industrial, mais comércio e sobretudo muitas oportunidades de empregos para os cidadãos desta província”, augurou.

    Para si, a inclusão na zona económica representa a materialização de uma das aspirações da União Africana, de garantir a integração económica do continente.

    O tratado assinado por 44 países, incluindo Angola, por intermédio do Presidente da República, é o primeiro passo conducente à constituição daquela que poderá ser a maior zona de livre comércio do mundo até ao final de 2018, se pelo manos 22 parlamentos nacionais ratificarem o documento.

    Deseja que a Zona Livre de Comércio Africano impulsione o comércio interno do continente, propicie investimentos em infra-estruturas de telecomunicações, transportes, agro-negócios, turismo e crie as bases para a industrialização e transformação estrutural da economia dos países membros.

    Fez saber que segundo estatísticas de agências internacionais, o Produto Interno Bruto (PIB) total de África é de apenas um por cento do PIB mundial, e o continente participa apenas com dois por cento nas transacções comerciais do mundo, num movimento feito de dentro para fora, sem trocas comerciais significativas entre os países do continente.

    Em termos de número, prosseguiu, a Zona Livre passará a ser a maior de comércio livre do mundo, desde a formação da Organização Mundial do Comércio (OMC), cuja população deverá atingir os 2,5 mil milhões de habitantes até 2050, o equivalente a 26 por cento do que está projectado para a população activa mundial, com uma economia que se estima cresça duas vezes mais rápido que a do mundo desenvolvido.

    A Zona de Comércio Livre visa criar um único mercado continental de bens e serviços, estabelecer a livre circulação de pessoa e abrir a via à aceleração de uma união aduaneira em 2022 e de uma comunidade económica africana até 2028.

    Participaram do seminário, directores nacionais, provinciais e municipais do comércio das províncias do Bengo e de Luanda. (Angop)

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