A 34ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA2018) abre hoje as portas, na Zona Económica Especial (ZEE), em Viana, com 372 expositores, 69 por cento dos quais são nacionais.
Essa participação de 2018 corresponde a mais de um terço dos mil e 34 expositores da 32ª edição de 2015, altura em que o evento atingiu o pico em termos de empresas participantes.
A 34ª edição, que conta com um aumento de 125 expositores em relação a 2017, terá a participação de empresas de Angola (país Anfitrião), África do Sul, Espanha, Estados Unidos da América, Gana, Holanda, Índia, Itália, Macau, Portugal, reino Unido, Rússia, Suécia, Turquia, Uruguai, Japão e Moçambique, que vão expor numa área de aproximada de três hectares.
Rússia e o Gana são os estreantes, enquanto o Brasil, tradicional participante, é o grande ausente desta edição, que decorrerá sob lema “Diversificar a Economia, Desenvolver o Sector Privado”.
Mantendo a tradição, Portugal continua a ser o maior expositor estrangeiro de sempre e desta vez vem com 25, contra 16 da 2017.
Numa promoção do Ministério da Economia em parceria com a empresa Eventos Arena, na FILDA estarão patentes produtos e serviços dos sectores do ambiente, energia e petróleos, agricultura, pecuária, bebidas, banca e seguros, comércio geral, construção, imobiliária, educação, formação e cultura, hotelaria e turismo, indústria transformadora e extractiva, logística e transportes, máquina e equipamentos, entre outras.
Em paralelo às exposições, os cinco dias de actividade reservam a realização de workshops e seminários, com destaque para abordagem acerca da nova legislação do Investimento Privado, e o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, lançamentos de produtos e serviços, assim como a realização de actividades culturais.
A exposição tem sido ao longo dos mais de 33 anos consecutivos considerada como uma das maiores portas de entrada de Investimento Directo Estrangeiro, bem como uma das principais alavancas de promoção do País e da produção nacional.
A 33ª edição da Filda/2017 decorreu na Baía de Luanda, numa área de 16 mil metros quadrados, com mais de 255 expositores, pelo facto das habituais instalações da feira, situadas no município do Cazenga se encontrarem degradadas e em estado de abandono.
Em 2016, houve um interregno na realização da exposição, devido à crise e problemas de organização. (Angop)