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    Estratégia de destilarias traz uísque mais nobre e caro ao mercado brasileiro

    Estimuladas pelo significativo crescimento do consumo de uísque no Brasil, grandes empresas do setor traçam estratégias para fazer com que o brasileiro passe a beber também produtos de melhor qualidade, e de preço mais elevado.

    O mercado no Brasil é dominado pelas marcas do chamado blended whisky, produzido a partir da mescla de várias destilações. Dos 38,7 milhões de litros de uísque consumidos no país, quase 27 milhões são deste tipo de bebida, diz um relatório da consultoria Euromonitor.

    Agora, as destilarias pretendem “apresentar” ao consumidor brasileiro o seu produto premium, o uísque chamado single malt, feito com um único tipo de cevada que gera uma bebida considerada de qualidade superior (assista ao video abaixo para saber mais). O consumo deste tipo ainda é restrito a 2% do uísque bebido no Brasil, mas tem crescido nos últimos anos.

    “Empresas que importavam apenas blended whisky há três anos passaram a importar também o single malt”, conta o especialista em uísque Alexandre Campos.

    Para a Euromnitor, a sofisticação gradual do consumo que tem acontecido no Brasil é consequência direta do aumento do poder de compra do brasileiro. “É esperado que consumidores de baixa renda e emergentes que passam a ter mais dinheiro no bolso migrem de destilados populares, como cachaça e aguardente, para bebidas premium”, diz a consultoria.

    No Brasil, como em outros países, o hábito de beber uísque é fortemente associado ao status social. A bebida é um dos símbolos de sucesso e de prosperidade econômica.

    E exatamente por conta do aumento da renda média da população o Brasil tem observado um dos maiores crescimentos de consumo de uísque do mundo, com uma expansão de mercado de 34% ao ano, superando, em percentual, grandes centros tradicionais de consumo como EUA, França e Espanha.

    Agora, as destilarias pretendem “apresentar” ao consumidor brasileiro o seu produto premium, o uísque chamado single malt, feito com um único tipo de cevada que gera uma bebida considerada de qualidade superior (assista ao video abaixo para saber mais). O consumo deste tipo ainda é restrito a 2% do uísque bebido no Brasil, mas tem crescido nos últimos anos.

    “Empresas que importavam apenas blended whisky há três anos passaram a importar também o single malt”, conta o especialista em uísque Alexandre Campos.

    Para a Euromnitor, a sofisticação gradual do consumo que tem acontecido no Brasil é consequência direta do aumento do poder de compra do brasileiro. “É esperado que consumidores de baixa renda e emergentes que passam a ter mais dinheiro no bolso migrem de destilados populares, como cachaça e aguardente, para bebidas premium”, diz a consultoria.

    No Brasil, como em outros países, o hábito de beber uísque é fortemente associado ao status social. A bebida é um dos símbolos de sucesso e de prosperidade econômica.

    E exatamente por conta do aumento da renda média da população o Brasil tem observado um dos maiores crescimentos de consumo de uísque do mundo, com uma expansão de mercado de 34% ao ano, superando, em percentual, grandes centros tradicionais de consumo como EUA, França e Espanha.

    No Brasil, país de clima quente, a bebida é misturada a muito gelo, a bebidas refrescantes, que podem variar desde água de coco, guaraná e bebidas energéticas.

    Ian Logan, representante da Pernod Ricard, responsável pela marca Chivas Regal, diz que o mais importante é buscar uma bebida que “agrade ao seu paladar”.

    Ele avalia que o consumidor que quer gastar um pouco mais vai gostar das novidades. “O single malt é a escolha mais óbvia, com uma história forte e uma vasta gama de aromas, que tem todo um conhecimento por trás”, disse ele.

    Para entrar neste mercado peculiar, além do lançamento de novas marcas no Brasil, as grandes empresas como Diageo, Campari e Pernod Ricard têm investido fortemente em anúncios de publicidade. De acordo com a Euromonitor, a tendência dos próximos anos é “a atração de mais consumidores entre 25 e 30 anos para a categoria de destilados”.

    “Consumidores buscam marcas que reflitam o seu status social e as suas aspirações”, afirma Kabir Suharan, representante da marca Jonhie Walker, que pertence à empresa Diageo.

    Fonte: BBC Brasil

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