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    Esquadrões da morte em Luanda: diversas leituras

    Um grupo de extermínio ou esquadrão da morte da Polícia Nacional em Luanda tem sido acusado de matar vários jovens em Luanda.

    A associação cívica Mãos Livres vai mais longe e diz que as execuções extrajudicial acontecem em todo país, mas as autoridades policiais negam.

    Os responsáveis do Serviço de Investigação Criminal(SIC) e da Polícia Nacional(PN) continuam a negar a autoria das mortes atribuídas ao denominado grupo esquadrão da morte, montado em Luanda, mas as mortes continuam a acontecer e ninguém é responsabilizado pelo assassinato de dezenas de jovens supostamente implicados em crimes comuns.

    O presidente associação cívica Mãos Livres Salvador Freire diz que numa linha bastante organizada, um oficial superior do SIC coordena o extermínio de pessoas com idade entre 17 e 40 anos de idade envolvidas em crimes comuns.

    Para Freire, muitos dos assassinos são protegidos pelas chefias do SIC.

    “O Toledo é um assassino bastante conhecido, mas a polícia e a SIC não tomam nenhuma atitude, mesmo sabendo que este indivíduo leva a cabo muitas acções de execução extrajudicial”, denunciou Freire.

    A VOA contactou o Director Provincial SIC, Amaro Neto, que, sem gravar entrevista, refutou as acusações de forma liminar

    O director provincial de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior, intendente Mateus Rodrigues, também “desmente todas as informações”, e diz que o Ministério e todos seus órgãos velam pela defesa dos direitos humanos.

    “Não há qualquer coisa ligada às matanças, pelo contrário, todos os órgãos do Ministério do Interior velam pelos direitos humanos e defesa das pessoas”, garantiu Rodrigues.

    Há duas semanas, o jornalista e activista Rafael Marques denunciou o assassinato de cerca de 90 pessoas nos arredores de Luanda por esquadrões da morte.

    Refira-se que assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, que se assinalou ontem, foi lançada em Luanda mais uma organização não governamental denominada Observatório para Coesão Social e Justiça, que tem como objectivo promover a defesa dos direitos fundamentais, humanos, promoção da integração, coabitação, solidariedade social, luta contra as desigualdades, fomento da cultura jurídica e cidadã.

    A organização é dirigida pelo Zola Bambi, membro da associação cívica das Mãos Livres. (Voa)

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