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    Assinala-se hoje o Dia nacional do Trabalhador da Saúde

    Médicos (Foto: Clemente dos Santos)
    Médicos (Foto: Clemente dos Santos)

    A 25 de Setembro de cada ano comemora-se em Angola o Dia nacional do Trabalhador da Saúde, data institucionalizada em homenagem ao médico e nacionalista Américo Alberto de Barros e Assis Boavida.

    Américo Boavida faleceu a 25 de Setembro e 1968, na sequência de um bombardeamento aéreo do exército colonial português a base Hanói II, do MPLA, perto do rio Luathi e da Floresta de Cambule, Província do Moxico, Leste de Angola.

    Para este ano, o acto central da efeméride vai ter lugar hoje (quinta-feira) no Centro Ortopédico Polivalente e de Reabilitação de Viana, em Luanda, sob o lema ” Com a municipalização dos serviços de saúde: Juntos para uma sociedade saudável”.

    De acordo com o programa comemorativo, antes do acto central, será lançada a campanha de vacinação contra o sarampo e a poliomielite, no Centro médico da cidade do Kilamba, em que se prevê vacinar mais de sete milhões de crianças, dos zero aos 10 anos de idade.

    Ao comemorar mais uma vez esta efeméride, os profissionais da saúde vão transformar este dia numa jornada de reflexão sobre o desempenho dos serviços face aos programas do Governo.

    Entretanto, Américo Boavida nasceu em Luanda a 20 de Novembro de 1923.

    Depois dos estudos secundários no Liceu Salvador Correia, partiu para Portugal onde em 1952 se licenciou em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Ainda em Portugal, especializou-se em Medicina Tropical, no Instituto de Medicina Tropical de Lisboa, e em Saúde Pública, no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

    Em 1960, quando o MPLA começa a organizar o seu primeiro Comité Director, junto com Viriato da Cruz, Mário Andrade e Lúcio Lara, estavam três médicos: Eduardo dos Santos, na defesa e segurança, Hugo de Nenezes e Américo Boavida, ambos nas relações exteriores.

    Coube a Américo Boavida ser escolhido para dirigir o Corpo Voluntário Angolano de Assistência aos Refugiados (CVAAR) que havia de ser criado em Léopoldville, onde desempenha um papel activo.

    Mais tarde, em 1967 responde a um apelo lançado pela direcção do MPLA para a abertura da Frente Leste na Guerra de Independência de Angola, onde eram necessários médicos, ali Américo Boavida desenvolveu uma extenuante acção médico-sanitária em vastas regiões, organizando os Serviços de Assistência Médica do MPLA.

    Na manhã do dia 25 de Setembro de 1968, Américo Boavida foi vitimado por um bombardeamento aéreo do exército português à “Base Hanói II” do MPLA, onde se encontrava.

    O nome de Américo Boavida é hoje associado ao Hospital Universitário de Luanda, e também à rua onde morava na infância. A data da sua morte foi escolhida para institucionalizar em Angola o “Dia Nacional do Trabalhador da Saúde”. (portalangop.co.ao)

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