Dois anos depois da revolução que derrubou o regime de Muammar Kadhafi, as “novas” autoridades da Líbia são criticadas pela incapacidade de promover reformas e os apelos para novas manifestações no país estão a aumentar.
Grupos de ativistas estão a convocar protestos para 15 de fevereiro (sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos) para assinalar o aniversário da “revolução de 17 de fevereiro de 2011”, dia que marcou o início das primeiras grandes manifestações contra o regime de Kadhafi, apanhado na vaga de contestação popular que abalava então vários países do mundo árabe, conhecida como a “primavera árabe”.
A expulsão dos responsáveis do antigo regime, a queda do (novo) regime, a dissolução das milícias armadas, que atuam fora da lei, ou a reforma do ensino superior são algumas das reivindicações que agora se ouvem na Líbia.
Segundo a agência francesa AFP, circula em Tripoli um folheto a pedir uma “revolta popular” e “desobediência civil” para “derrubar o regime”, encorajando os líbios a armazenarem alimentos e combustíveis, em antecipação de uma possível paralisação do país a partir de 15 de fevereiro. Ler mais
(dn.pt)