Dezenas de milhar de tailandeses, liderados por Suthep Thaugsuban, prosseguiram esta segunda-feira o protesto contra o governo, nas ruas de Banguecoque.
Os manifestantes caminharam até à sede do governo, ignorando a proposta da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, de realizar eleições antecipadas.
A multidão reivindica a formação de um governo paralelo ao da primeira-ministra, alegando que as eleições no país são sempre manipuladas.
“A dissolução do parlamento não é a solução. Temos que continuar até termos uma constituição que reforme o país, para acabar com os corruptos e pô-los fora do país”, diz umaa tailandesa.
“Eles querem controlar, controlar completamente a próxima eleição, o que quer dizer que vão voltar e continuar a corrupção”, afirma outro manifestante
A chefe do governo, Yingluck Shinawatra, anunciou esta segunda-feira a decisão de dissolver o parlamento e convocar eleições para o dia 2 de fevereiro, na esperança de acalmar as tensões, mas os opositores pretendem formar o que chamam “um governo do povo” com “um primeiro-ministro do povo”, para preparar eleições no prazo máximo de 15 meses.
A Tailândia vive de novo uma profunda crise política. 150 deputados do partido democrata, principal força da oposição, abandonaram já o parlamento, colocando em causa a legitimidade da legislatura. (euronews.com)