O optimismo dos investidores face ao BCE tem-se feito sentir esta semana nos mercados europeus. Nas duas sessões anteriores, as principais praças europeias fecharam em terreno positivo, enquanto as taxas de juro da dívida soberana estão a recuar desde o início da semana.
Os mercados vão estar com os olhos postos na reunião do Banco Central Europeu (BCE) na sessão desta quinta-feira, 4 de Dezembro. O optimismo tem-se feito sentir esta semana nos mercados europeus, com os investidores à espera que a autoridade monetária presidida por Mario Draghi anuncie mais medidas de estímulo para aumentar a inflação e fomentar o crescimento económico.
Nas duas sessões anteriores, as principais praças europeias fecharam em terreno positivo, enquanto as taxas de juro da dívida soberana estão a recuar desde o início da semana, tanto nos países periféricos como nas maiores economias do euro.
Na Ásia, os principais índices japoneses fecharam em terreno positivo. O Nikkei 225 subiu 0,94% e o Topix ganhou 0,76%, alcançando um máximo de sete anos. Esta é quinta subida consecutiva dos mercados nipónicos, animados com os dados dos Estados Unidos, que demonstram que a economia está a crescer. Também o iene recuou para mínimos de 2007, o que impulsionou os ganhos dos construtores automóveis devido às vantagens para as exportações nipónicas.
Os mercados petrolíferos também estão em alta esta quinta-feira, no segundo dia consecutivo de subidas. O barril de West Texas Intermediate sobe 0,76% para 67,89 dólares em Nova Iorque. Já o Brent, barril de referência para a Europa e Portugal, está a ganhar 0,43% para 70,22 dólares em Londres.
Os mercados estão animados depois de dados oficiais demonstrarem que as reservas dos Estados Unidos caíram na semana passada, pela primeira vez em quatro semanas, para os 379,3 milhões de barris.
Os preços têm vindo a cair no mercado petrolífero com o recuo no consumo a nível global, a par de um aumento de produção nos Estados Unidos. Apesar dos preços terem vindo a cair, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) recusou reduzir a produção para pressionar os preços a subir.
Nos mercados cambiais, o euro está a recuar 0,09% para 1,2300 dólares. (jornaldenegocios.pt)
