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    A Volta de Angola em bicicleta no círculo dos 40 anos de independência

    O Secretário de Estado dos Desportos, Albino da Conceição, no Kuito, dando início à 1ª etapa da Volta a Angola em bicicleta, num percurso de 180 kms. até ao Huambo, presença dos governadores das 2 províncias, respectivamente, Álvaro Boavida Neto e Kundi Paiama. (Foto: Portal de Angola)
    O Secretário de Estado dos Desportos, Albino da Conceição, no Kuito, dando início à 1ª etapa da Volta a Angola em bicicleta, num percurso de 180 kms. até ao Huambo, na presença dos governadores das 2 províncias, respectivamente, Álvaro Boavida Neto e Kundi Paiama. Momento único.
    (Foto: Portal de Angola)

    A Federação de Ciclismo de Angola, FACI saíu-se bem com a realização desta prova, no momento em que o país celebra os 40 anos de independência.

    O ciclismo é efectivamente uma prova empolgante. E ainda bem que Angola valoriza a modalidade, permitindo que pequenos clubes comecem a pensar em introduzi-lo no seu leque de disciplinas desportivas.

    O ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, oferecendo uma estatueta Pensador a Wagui Azzam, presidente da UCI, após frutuosa troca de impressões de que resultaram promessas de apoio ao ciclismo angolano, além de patrocínios a provas internacionais. (Foto: José Cola)
    O ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, oferecendo uma estatueta Pensador a Wagui Azzam, presidente da UCI, após frutuosa troca de impressões de que resultaram promessas de apoio ao ciclismo angolano, além de patrocínios a provas internacionais.
    (Foto: José Cola)

    Tida no passado, como actividade elitista, conseguiu tornar-se popular na Angola independente, a ponto de inserir-se no calendário das grandes competições internacionais. É assim que se pode descrever a realização da primeira Volta a Angola em bicicleta que decorre desde 4 de Outubro até dia 18, com a participação de ciclistas de vários países ( Cabo Verde, França, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo.

    Justiniano Araújo, director executivo da Volta, nos momentos finais do início da prova. (Foto: Portal de Angola)
    Justiniano Araújo, director executivo da Volta, nos momentos finais do início da prova.
    (Foto: Portal de Angola)

    Ao longo de seis etapas, os resultados levam a equipa liderada por Diógenes Oliveira, Presidente da Federação Angolana de Ciclismo, FACI, a esboçar um sorriso de satisfação, cada vez que se cumpre uma etapa sob o signo da vitória. Das onze provas previstas, mais de metade têm como símbolo a bandeira angolana (o que vale dizer que entre nós o desporto ciclomotor tem pernas para andar.

    O Secretário de Estado dos Desportos, Albino da Conceição, dirigindo-se à meta. (Foto: Portal de Angola)
    O Secretário de Estado dos Desportos, Albino da Conceição, dirigindo-se à meta.
    (Foto: Portal de Angola)

    Um nome sobressai, ao longo das seis etapas, demonstrando que há trabalho profissional à vista e que o ciclismo pode ocupar o topo das considerações e motivações. Igor Silva, o benguelense que herdou do pai (o ciclista Pepino, de 90 anos), a veia de campeão é um nome a reter nesta primeira volta (com 4 vitórias, sendo uma em contra-relógio) que teve início no coração de Angola, no passado dia 7.

    Dirigentes na tribuna-Huambo, assistindo a chegada dos atletas. (Foto:Portal de Angola.)
    Dirigentes na tribuna-Huambo, assistindo a chegada dos atletas.
    (Foto:Portal de Angola.)

    A cidade do Kuito, viu o Secretário de Estado dos Desportos, Albino da Conceição, a dar o sinal de partida, para um ciclo de provas, sancionadas pelo vice presidente da União de Ciclismo Internacional, UCI, e da Confederação Africana de Ciclismo, o egípcio Waghi Azzam, que aproveitou a visita a Angola, para agradecer o apoio prestado na sua reeleição em 2005.

    Igor Silva, filho do veterano Pepino. (Foto: Portal de Angola)
    Igor Silva, filho do veterano Pepino.
    (Foto: Portal de Angola)

    Depois de um acalorado encontro, em Luanda, com o ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, o número um do ciclismo africano foi agraciado pela hospitalidade angolana, no circuito da volta e os seus elogios são de reconhecimento, pelo clima de paz vigente em Angola e as promessas de apoio não se fizeram esperar. Sobretudo depois da conversa com o titular da pasta e anfitrião.

    Até domingo, a Volta trará novas surpresas, com as equipas angolanas a mostrarem que o Ciclismo é um dado adquirido na região do continente.

    Angola está preparada para fazer-se representar, tanto em clubes como em equipas, ao mais alto escalão da modalidade.

    Em termos organizacionais os responsáveis da FACI esmeraram-se, procurando responder aos muitos desafios à medida que se submetiam a exame, nas localidades delineadas para o circuito. (Portal de Angola)

     

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