GaúchaZH
Com uma personalidade complexa e polémica, Michael Jackson, o Rei do Pop, morreu há uma década, aos 50 anos, após sofrer uma parada cardíaca, no dia 25 de junho de 2009. Mesmo após a morte, Michael voltou a ser exposto com o documentário Deixando Neverland, que traz novas acusações de abusos que teria cometido contra crianças e adolescentes.
Uma década após a sua morte, o seu legado encontra-se em meio a uma discussão que ocorre sempre que alguma personalidade é exposta nas redes sociais: é possível separar o artista da obra?
Em entrevista à BBC, o director do documentário, Dan Reed, posicionou-se contrário a “reacções viscerais” contra Michael:
– Todo mundo com quem eu conversei que assistiu ao filme disse algo como “Não acho que consigo ouvir mais as músicas de Michael Jackson”. Mas eu não acredito em banir músicas ou em queimar livros. Há uma espécie de reação visceral agora, mas acho que precisamos crescer e ser capazes de ouvir a sua música, e ao mesmo tempo perceber que ele era um predador pedófilo.