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    Zon na Venezuela é prioridade de Isabel dos Santos

    A compra de uma operadora de TV paga na Venezuela é a prioridade de Isabel dos Santos na ZON, onde a empresária angolana passou a deter uma participação de 28,8%, após a aquisição da posição (de 10,96%) da Caixa Geral de Depósitos (CGD), anunciada na semana passada. O SOL sabe que a operação venezuelana, que a gestão da ZON estuda desde finais de 2011, pode avançar já este ano.
    Fonte próxima da empresária explica que Isabel dos Santos entende que «um operador português e angolano como a ZON reúne as condições geopolíticas para avançar para um país como a Venezuela», mas será a gestão da empresa a tomar a decisão final. A opção, contudo, deverá ser pacífica, porque o reforço da empresária na ZON cria um novo equilíbrio na operadora gerida por Rodrigo Costa. A Visabeira (que detém 2,15%) e o BPI (7,55%) – parceiros de Isabel dos Santos em Angola e Portugal – estão «alinhados» na estratégia da ZON, o que facilita as decisões.

    A filha do Presidente angolano, recorde-se, é a segunda maior accionista do BPI, com quem é parceira no BFA, em Angola. Está também com a Visabeira no país, através da ZAP (onde tem 70%, sendo os outros 30% da ZON), operadora que fornece conteúdos à TV Cabo, do grupo português.

    «Com este alinhamento accionista, que partilha da mesma visão estratégica, Isabel dos Santos ficou com uma posição de grande conforto na ZON», explica a fonte ao SOL, lembrando que o banco público português foi pressionado pela troika a vender posições não estratégicas.

    BES não vendeu

    A compra da posição da CGD, que terá sido feita a 2,6 euros por acção, seguiu-se à aquisição das participações da Cinveste (2,82%), por 2,5 euros por acção, anunciada no início de Junho, e da Telefonica (cerca de 5%), a um preço de 2,34 euros por acção.

    Antes, a empresária terá tentado comprar, em bloco, as posições da CGD e do Banco Espírito Santo (BES), que detém 4,98% da ZON, mas o banco gerido por Ricardo Salgado terá preferido esperar por melhores dias para ver a sua posição valorizada no mercado. Também a posição da Ongoing (3,29%), de Nuno Vasconcellos, terá estado na ‘mira’ de Isabel dos Santos que, não pretende reforçar na ZON. Teria de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) se atingisse 33,33%.

    FONTE: Sol

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