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    Novo ministro das Finanças já tomou posse

    Cerimónia rápida de tomada de posse do novo ministro das Finanças, João Leão marcada pelas declarações do primeiro-ministro e novo ministro sobre a possibilidade de Mário Centeno vir a ser governador do Banco de Portugal.

    O novo ministro das Finanças, João Leão, tomou posse do cargo esta segunda-feira, numa cerimónia restrita, no Palácio de Belém, a que assistiram o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o primeiro-ministro, António Costa, e os governantes cessantes, sem outros convidados, por força da situação de pandemia.

    Em declarações prestadas à saída de Belém, o novo ministro das Finanças disse, sobre a possibilidade de Mário Centeno vir a ser governador do Banco de Portugal, que “é óbvio que é uma excelente hipótese”.

    Nesta recomposição, que não alterou a dimensão do Governo, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, foi promovido a adjunto do novo ministro.

    Tomaram posse como novos secretários de Estado Cláudia Joaquim, com a pasta do Orçamento, João Nuno Mendes, com as Finanças, e Miguel Cruz, com o Tesouro.

    António Costa: “Transição tranquila”

    O primeiro-ministro, António Costa, disse que a mudança na pasta das Finanças constitui uma “transição tranquila”.

    Questionado pelos jornalistas à saída da cerimónia, António Costa afirmou que Mário Centeno “tem todas as condições do ponto de vista pessoal e profissional” para assumir o cargo, mas esclareceu que irá abordar o assunto “com o novo ministro das Finanças e o actual Governador”. Costa sublinhou também não tomará “qualquer decisão sem ouvir os partidos”, coisa que diz criticou no último Governo de Passos Coelho.

    Também questionado sobre a possível ida de Mário Centeno para a liderança do Banco de Portugal, o novo ministro das Finanças afirmou: “É óbvio que é uma excelente hipótese.”

    No final da cerimónia de tomada de posse de João Leão, Costa criticou, ainda, o parlamento que aprovou, na semana passada, uma lei que impõe um período de nojo de cinco anos para quem muda de cargos, como o caso de Centeno. “Essa lei é inaceitável”, atirou Costa

    Nas palavras do chefe de Governo, legislações “com funções de perseguir pessoas são inadmissíveis”. Sobre o caso de Mário Centeno, afirmou que “ninguém compreende que o persigam por ter sido ministro deste Governo.” Costa desabafou mesmo que “há pessoas a quem o confinamento deve ter feito mal!” e aconselhou por isso “manter a calma e serenidade” e apelou a que depois da “prova” pela qual passamos, “o bom senso deve prevalecer.”

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