Mil e 80 famílias em condições vulneráveis no município de Cambundi-Catembo, província de Malanje, foram cadastradas durante os últimos dias, no âmbito do Programa de Transferências Sociais Monetárias (PTSM), denominado “Kwenda”.
O cadastramento foi levado a cabo por uma equipa de Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS).
No município de Cambundi-Catembo vai beneficiar famílias das aldeias Tambo, Ngongo, Tala Mungongo, Cangue, Lulondo, Mueba-Tutu, Hopa, Cubango e Calunga, Maiaca.
Com um período de implementação de três anos, é executado com recurso a crédito junto Banco Mundial (BM), no valor de 320 milhões de dólares, e 100 milhões de dólares suportados pelo Tesouro Nacional.
O projecto visa reforçar a assistência social e económica das famílias mais carenciadas do país, sendo que os primeiros beneficiários passarão a receber trimestralmente 25 mil e 500 kwanzas, na ordem de 8.500 kzs mês.
Falando à imprensa no termo da visita de constatação do grau de preparação das condições para o lançamento do projecto em Cambundi Catembo, o director do Instituto Nacional de Estatística, Camilo Ceita, realçou que, na primeira fase, serão beneficiadas mil famílias por cada município piloto do país, no período de Junho a Dezembro deste ano.
Destacou a necessidade das famílias seleccionadas apostarem, essencialmente, na produção da agricultura e pesca artesanal, como forma de investir e rentabilizar o dinheiro.
Camilo Ceita reiterou que o programa é de âmbito nacional e prevê beneficiar um milhão e 600 mil famílias de zonas rurais e urbanas, durante um período de três anos.
Por sua vez, o vice-governador de Malanje para o sector político, económico e social, Domingos Eduardo, considerou que as famílias já entenderam a importância do projecto, pelo que o governo vai continuar a trabalhar no sentido de assistir os mais vulneráveis.
A fase piloto do projecto Kwenda, a decorrer de Junho a Dezembro, vai abranger os municípios de Cambundi Catembo (Malanje), Caconda (Huíla), Kuito Cuanavale (Cuando Cubango), Nzeto (Zaire) e Ombadja (Cunene), num total de 300 mil famílias.