Sessenta e cinco gestores escolares e professores do ensino geral da província do Cunene terminaram sábado, em Ondjiva, uma formação sobre Política Nacional de Educação Especial Orientada para a Inclusão Escolar.
No final da acção formartiva, escreve Angop, o coordenador do evento, Laureano Sobrinho, disse que o encontro de oito dias permitiu dotar os futuros formadores provinciais com princípios pedagógicos que ajudarão na inserção das crianças com necessidades educativas especiais no sistema educativo inclusivo.
Explicou que a inclusão escolar é um novo processo de transformação ao acesso à educação de qualidade e presta especial atenção aos alunos com deficiência, transtorno do espectro autista e aos superdotados.
“A educação especial deixará de ter a função de escolarizar alunos com deficiência e passa como paradigma de inclusão com mais disponibilidade de recursos e serviços para que todo aluno com deficiência possa ter acesso ao currículo”, sublinhou.
Laureano Sobrinho afirmou que da política do sistema educativo híbrido que é uma mistura de vários modelos de atendimento dos alunos com deficiência, que terá um horizonte temporal de implementação nos próximos 10 anos.
O ensino especial no Cunene funciona desde 2004 e neste ano lectivo matriculou 778 alunos, das quais 232 com diferentes deficiências, entre visual, auditiva e psico-motora acompanhados por 50 professores.