O sector da Indústria, nos mais variados segmentos, está pouco representando na Feira Internacional de Luanda FILDA2018), a maior bolsa de negócios aberta nesta terça-feira, na Zona Económica Especial (ZEE), em Viana.
Apesar disso, no local estão patentes exposições da indústria alimentar, bebidas e transformadora, entre outras.
A ministra da Indústria, Bernarda Martins, que testemunhou a abertura da exposição, presidida pelo ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, admitiu a pouca representatividade do sector, tendo apontado constrangimentos de varia ordem, com destaque para o financeiro.
“Efectivamente as empresas industriais não estão tão bem representadas como seria o nosso desejo”, afirmou a ministra, que augura melhor participação nas próximas edições.
As empresas, de acordo com a ministra, alegaram dificuldades financeiras para participar da exposição.
Por outro lado, Bernarda Martins enalteceu a participação, pela primeira vez, da Rússia.
Por sua vez, o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, considerou a FILDA 2018, como sendo uma realização muito satisfatória, em que o seu sector está representando, com a prestação de vários serviços.
“O papel é assegurar que as pessoas e mercadorias cheguem ao seu destino e vamos trabalhar neste sentido”, disse o governante.
Com ar de satisfação, o presidente do conselho de administração da Sonangol, Carlos Saturnino, afirmou que o sector petrolífero está no bom caminho e enalteceu a participação das empresas nesta exposição.
A Sonangalp, Sonasurf, Angoflex, Petromar, Sonamet, Girassol, entre outras, são as empresas do sector que expõem os seus serviços.
Numa promoção do Ministério da Economia em parceria com a empresa Eventos Arena, a feira conta com a participação de 372 expositores, 69 por cento dos quais são nacionais.
A 34ª edição, que conta com um aumento de 125 expositores em relação a 2017, tem a participação de empresas de Angola (país Anfitrião), África do Sul, Espanha, Estados Unidos da América, Gana, Holanda, Índia, Itália, Macau, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Turquia, Uruguai, Japão e Moçambique, que estão a expor numa área de aproximada de três hectares.
Rússia e o Gana são os estreantes, enquanto o Brasil, tradicional participante, é o grande ausente desta edição, que decorrerá sob lema “Diversificar a Economia, Desenvolver o Sector Privado”.
Na FILDA estão patentes produtos e serviços dos sectores do ambiente, energia e petróleos, agricultura, pecuária, bebidas, banca e seguros, comércio geral, construção, imobiliária, educação, formação e cultura, hotelaria e turismo, indústria transformadora e extractiva, logística e transportes, máquina e equipamentos, entre outras. (Angop)