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    Dia do jornalista moçambicano

    Este domingo assinalou-se o dia do jornalista moçambicano. O MDM, na oposição, aponta as dificuldades encontradas pelos jornalistas no exercício da sua profissão, nomeadamente na cobertura dos acontecimentos de Cabo Delgado. Por seu lado, em comunicado, o Presidente da República disse estar a trabalhar na criação de condições para que os jornalistas possam trabalhar livremente.

    O Movimento Democrático de Moçambique, MDM, terceira maior força política do país e da oposição, critica as limitações impostas aos jornalistas no exercício da sua profissão na Província de Cabo Delgado, alvo de ataques terroristas.

    Uma preocupação apresentada, por ocasião do 11 de Abril, dia do jornalista moçambicano, instituído em Abril de 1978, com a fundação da então Organização Nacional de Jornalista, hoje Sindicato Nacional dos Jornalistas.

    As comemorações do dia do jornalista moçambicano assinalaram-se esta ano em meio da crise imposta pela Covid-19 e os ataques terroristas na província de Cabo Delgado e é aqui onde o Movimento Democrático de Moçambique, MDM, através do seu Secretário-Geral, José Domingos, condenou as limitações que são impostas aos profissionais de comunicação social.

    «É liberdade de imprensa que também está a ser abocanhada dia após dia, está a recuar, já estivemos nos bons momentos. Hoje, se você aparecesse a falar da situação de cabo delgado, se falar mal, fora da instrução que for dada, vai ser preso, vai viver na cela, então, não é isso que nós queremos», afirmou o Secretário-Geral.

    Por outro lado em comunicado, o Presidente da República, Filipe Nyusi, defende que o jornalista moçambicano não deve ser reprodutor de vontade contrária à unidade dos moçambicanos, contudo lê-se no documento que o Governo reconhece o papel do jornalista e, por isso, tem adoptado medidas, visando facilitar o exercício desta nobre profissão, através de leis ajustadas ao ofício jornalístico e conducentes à criação de órgãos independentes e de regulação isentas de ingerência externa.

    Por sua vez, a classe jornalística clama por mais acesso às fontes e informação, a melhoria da condição de trabalho e a adopção da carteira profissional.

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    FonteRFI

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