Pelo terceiro ano consecutivo, várias empresas públicas mantêm a política de restrições na oferta de cabazes de Natal, que durante muitos anos chegavam aos funcionários nesta época.
Em 2017, as empresas começaram a restringir esta prática e em alguns casos os cabazes foram substituídos por pequenas lembranças. As grandes empresas, como a Sonangol, Endiama e o BNA, que eram referência no mercado pela qualidade dos cabazes que distribuíam aos seus colaboradores, passaram a ter políticas mais restritivas nas ofertas de Natal.
No caso da petrolífera nacional, os cabazes foram, em primeiro, substituídos por cartões para compras em hipermercados e este ano este benefício não chegará a todos, como apurou o Expansão.
“Desde o ano passado, que os cartões não foram dados a todos os colaboradores e este ano o procedimento deverá ser igual. Os cartões nestes dois anos têm sido dados de forma muito restrita”, disse a nossa fonte.
Já a Endiama, com a entrada da administração liderada por Ganga Júnior, os cabazes deixaram de ser um privilégio para os colaboradores da empresa. E este ano, o cenário não será diferente.
Em situação diferente, estão os trabalhadores do Banco Nacional de Angola, que, apesar de não receberem cabazes, têm direito a um subsídio para a compra de produtos do natal.
“Os trabalhadores optaram pelo subsídio em vez do cabaz porque assim podem comprar o que realmente necessitam”, disse um fonte do BNA, que não avançou o valor desta contribuição para as compras de Natal.
A atribuição de um bónus foi também a política adoptada pela Assembleia Nacional, mas até ao fecho da edição o valor continua no “segredo dos deuses”, depois de o assunto ser trazido a público pela edição online do Novo Jornal, que calculou o valor do bónus em 3,6 milhões de Kz, com base na resolução publicada no Diário da República.
Noutras empresas, como por exemplo a TPA, este ano os tradicionais cartões de compra vão ser substituídos por uma lembrança que será distribuída pelos funcionários.